Al-Waleed bin Khaled bin Talal permanece em coma há duas décadas após acidente, enquanto sua família e admiradores mantêm viva a esperança de um dia vê-lo despertar.
por Léo de Topó
Entre as fascinantes histórias de realeza que emocionam o mundo, uma narrativa de fé e perseverança atravessa duas décadas na Arábia Saudita. É a história de Al-Waleed bin Khaled bin Talal, conhecido mundialmente como o “Príncipe Adormecido”.
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Há 20 anos, a vida do príncipe mudou drasticamente. Estudante em uma academia militar e com sonhos de seguir carreira nas forças armadas, Al-Waleed sofreu um grave acidente de carro que resultou em um severo traumatismo craniano. Desde então, ele permanece em coma, desafiando o tempo e a medicina moderna.
Neto do rei Abdulaziz — o fundador da Arábia Saudita —, Al-Waleed é mantido vivo na Cidade Médica Rei Abdulaziz, em Riad, onde sobrevive com auxílio de aparelhos e é alimentado por sonda. Em 18 de abril deste ano, o príncipe completou 36 anos, um marco que reacendeu entre familiares e admiradores a esperança de que, um dia, ele possa despertar.
Ao longo dessas duas décadas, pequenos sinais mantiveram viva essa esperança. Em 2019, registros indicaram que o príncipe teria realizado movimentos leves, como levantar um dedo e balançar a cabeça. Embora médicos tenham apontado que tais gestos não representavam um real retorno da consciência, o episódio trouxe alento à família, que nunca perdeu a fé em um “final feliz”.
A história de Al-Waleed ganhou contornos de fábula entre os súditos sauditas, que frequentemente imaginam como seria sua vida hoje, caso o destino tivesse seguido outro rumo. O “Príncipe Adormecido” tornou-se símbolo da resiliência da fé familiar e da esperança que ultrapassa as barreiras da medicina e do tempo.
Enquanto o mundo continua a mudar, uma família em Riad permanece fiel à expectativa de que, um dia, o jovem que sonhava com a farda militar abrirá novamente seus olhos para um novo capítulo da sua história.
A vigília continua. A esperança também.
Um minuto, por favor…
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