A Prefeita Moema Gramacho, juntamente com 15, dos 17 vereadores da Câmara de Lauro de Freitas participaram de uma reunião na Comissão de Divisão Territorial da Assembleia Legislativa para defender os limites de Lauro de Freitas que estão sendo ameaçados pela Prefeitura de Salvador. Os deputados da Comissão, o Presidente Zó e os deputados Bira e Mirela compuseram a mesa. Estiveram presentes também, representantes da SEI, IBGE, Prefeitura de Salvador e Vereadores de Salvador.
O município de Lauro de Freitas só tem 59 Km2, enquanto Salvador tem 700 Km2. Não tem sentido a Prefeitura de Salvador querer tomar terras que foram historicamente administradas por Lauro de Freitas que já foi por demais, subtraída ao longo do tempo. Querer se apossar de Itinga, Areia Branca, Capelão e Ipitanga, é desconsiderar que todos os serviços públicos nestas áreas foram e são feitos por Lauro. Escolas, postos de saúde, transporte, iluminação, água, limpeza, dentre outros. Mas ainda e não menos importante, é a cultura e a identidade de nosso povo. Não vamos deixar. A Prefeita propôs um Plebixito para que o povo decida sobre o seu pertencimento. Cobrou também um documento fantasma assinado pelo prefeito de Salvador e pelo ex-prefeito de Lauro que passou Marissol para Salvador, sem passar pela Câmara, nem pela Assembleia, nem pelo povo. Moema vai ainda mandar um ofício para o prefeito propondo regras de transição enquanto a Comissão de Divisão Territorial não conclui seu trabalho, que passa também por audiências públicas, ao invés de já sair divulgando que Itinga, Areia Branca e Ipitanga são novos bairros de Salvador. E olhe que nem estamos brigando pelo Aeroporto, mas não está descartado.