Picanha de Ouro: O corte nobre que virou luxo no governo Lula

 por Léo de Topó

Se você achava que o sonho de comer picanha na faixa era coisa de campanha eleitoral, bem-vindo à realidade do Brasil 2024, onde a carne virou investimento de alto risco. A tão prometida picanha de Lula não só não desceu do pedestal, como subiu a níveis astronômicos, transformando um simples churrasco de domingo em evento exclusivo para milionários e corajosos que dividem boletos no Pix.

Veja também: Influenciadora é flagrada traindo marido tetraplégico após ficar famosa cuidando dele! VEJA:

O preço médio do quilo da picanha bateu R$ 77,44 em novembro. Para colocar em perspectiva, há 18 anos você comprava um quilo de picanha, o carvão, a cerveja, pagava o aluguel da churrasqueira e ainda sobrava troco para um picolé. Hoje, só de falar “picanha” no açougue, o vendedor já cobra consulta.

O dólar disparou, e a picanha seguiu o mesmo caminho. Parece que o gado brasileiro virou cidadão do mundo, deixando os açougues vazios para habitar churrasqueiras internacionais. “Exportação é prioridade”, dizem os especialistas. E o brasileiro? Que assista aos vizinhos do Mercosul comendo a nossa carne enquanto risca o frango no carvão.

Secas e altas temperaturas contribuíram para o cenário. Quem diria que o clima seria inimigo do churrasco? As pastagens secaram, o gado emagreceu, e o preço engordou. Mas convenhamos, se o brasileiro aguenta pagar R$ 10 em um litro de gasolina, um quilo de picanha a quase R$ 80 não deveria ser surpresa, certo? Ironia climática ou não, os meteorologistas já estão sendo convidados para os próximos churrascos – afinal, agora eles são mais relevantes do que o churrasqueiro.

Quatro quilos de picanha para o Réveillon custam hoje o equivalente ao preço de um celular de entrada. Muitos brasileiros estão optando por um cardápio mais “flexível”, com linguiça, frango e aquele pão de alho que nunca decepciona. Quem sabe em 2028 a gente vê a picanha de novo – como item decorativo.

No fim, fica a lição: picanha virou artigo de luxo, promessa eleitoral virou história pra boi dormir (literalmente), e o churrasco brasileiro segue em busca do sonho perdido. Por enquanto, só nos resta rir, porque chorar custa caro – e desidrata. Do prato popular ao cardápio dos milionários: o que aconteceu com a picanha no Brasil de 2024?

Um minuto, por favor…

Agradeço pelo interesse neste artigo! E se você apreciou o conteúdo desse artigo e deseja contribuir, considere fazer uma doação de qualquer valor  CLICANDO AQUI