Aumenta número de pessoas que deixam de rebocar a parede para comprar iPhone

Pesquisa aponta que as pessoas estão preferindo comprar iPhone a ter que rebocar a parede de casa. Vou comprar iPhone.

comprar iPhone

Pode parecer hilário, mas é hilário sim. Uma pesquisa feita por uma ONG que estuda as selfies tiradas de aparelhos da Apple — ou seja, tiradas de iPhone — aponta que parte da população prefere comprar iPhone a ter que rebocar a parede da casa.

Leia mais: Ludmilla revela que já ficou com fãs. “Temos que ficar com quem a gente gosta né?

Segundo o pesquisador, os sacos de cimento ficam para trás por uma questão de status da nova sociedade. “A pessoa se sente mais bonita fazendo selfie com iPhone, mesmo com a parede sem reboco, do que com usando outro aparelho celular com a parede rebocada e pintada”, disse.

Este número tende a aumentar ainda mais, uma vez que o dinheiro está curto e a crise está brava e as parcelas do iPhone consomem todo o limite do cartão de crédito.

Apple faz 37 anos; conheça a história da empresa criada por Steve Jobs

Quero comprar iPhone

Steve Jobs, Steve Wozniak e Ronald Wayne criaram a Apple no dia primeiro de abril de 1976, em Cupertino, no Vale do Silício que existia na Califórnia. Wozniak era aficionado por eletrônica e tinha criado parte das Blue Boxes que existiam na época, uma forma de crackear as linhas telefônicas que existiam nos Estados Unidos. Com esse conhecimento, o trio começou a produzir computadores em miniatura em uma garagem, que seriam o primeiro passo para revolucionar a tecnologia.

Steve Jobs, um dos criadores da Apple, e uma das suas maiores inovações: o iPhone (Foto: Wikimedia Commons)

Antes da Apple, Steve Wozniak trabalhou na HP, emprego que o auxiliou a entender sobre engenharia de tecnologia e o colocou como o primeiro desenvolvedor da empresa. Steve Jobs trabalhou um tempo como desenvolvedor da Atari, a gigante dos videogames que começou a dominar os fliperamas, ao lado de Nolan Bushnell, mas descobriu que seu negócio era fazendo marketing e auxiliando na criação de produtos, não trabalhando como empregado.

Os dois, junto com Ronald Wayne, desenvolveram um kit, o Apple I, de eletrônica que permitia que o cliente construísse sua própria máquina, inaugurando a empresa e a era de computadores pessoais. Eles queriam tirar o monopólio da computação das mãos da IBM, a maior empresa na época.

A empresa, que passou a ser liderada por Steve Jobs, decolou com o lançamento do Apple II em 77, ganhando investidores e criando uma máquina que conseguia rodar programas gráficos, jogos eletrônicos e utilitários. Em ascensão, a equipe da Apple conheceu a Xerox em 1979 e passou a copiar seu sistema de interfaces que funcionava com mouse em novos projetos.

Apple II, o segundo projeto da empresa (Foto: Divulgação)

O primeiro Macintosh surgiu em 1984, acompanhado pela propaganda com referência ao escritor George Orwell. Projetado por Jef Raskin, o computador teve interferência direta de Steve Jobs, que estimulou disputas entre a equipe do Mac e um computador concorrente, o Lisa, dentro da própria Apple. Apesar de ter popularizado o mouse e vir com o sistema operacional Windows, da Microsoft, o Macintosh não conseguiu conter o avanço do IBM-PC, seu principal concorrente. O licenciamento do Windows para os PCs também gerou brigas judiciais entre Jobs e o fundador da Microsoft, Bill Gates.

Pouco antes do lançamento do Mac, Steve Jobs contratou um executivo chamado John Sculley, vindo da Pepsi, em 83. Com as vendas pouco animadoras do Macintosh e o estilo centralista de gestão de Jobs, Sculley decidiu demiti-lo em 1985. Steve Jobs foi criar a NeXT, para voltar a trabalhar com computadores, e ajudou na criação da Pixar, um dos primeiros estúdios de animação a fazer um filme totalmente em 3D, com Toy Story.

John Sculley conseguiu fazer a Apple voltar a ter relevância até 1990. Com apostas em câmeras digitais e players e áudio, a empresa começou a perder relevância. Sculley foi pioneiro nos dispositivos móveis sensíveis ao toque, lançando o Newton em 92. Mas ele não conseguiu permanecer no cargo de CEO por muito tempo.

Macintosh, lançado em 1984 (Foto: Divulgação)

Michael Spindler assumiu a presidência em 93, mas não ficou muito tempo e cedeu espaço à Gil Amelio em 1996. Amelio decidiu comprar a NeXT e, dessa forma, trouxe Steve Jobs de volta, primeiramente como consultor. Aos poucos, Jobs novamente assumiu uma posição central na Apple.

Antes de morrer em 2011, Steve Jobs expandiu a Apple para além da computação pessoal e fez a empresa revolucionar em outras áreas. Em 2001, anunciou o MP3 player iPod junto com a loja iTunes, que é uma das plataformas mais bem-sucedidas de venda online de músicas. Em 2007, lançou o iPhone, a fusão do iPod com um telefone celular, que popularizou as superfícies sensíveis ao toque.

No ano de 2010, revelou um protótipo de iPhone que funciona como um tablet. Foi dessa forma que surgiu o iPad, provocando uma transformação na computação e oferecendo recursos multimídia sem precisar usar um teclado ou um mouse físicos. Os produtos da Apple tem um alto custo no mercado, mas são sinônimo de qualidade e eficiência. Fundadores da empresa, como Steve Wozniak, trabalham como conselheiros dos novos produtos, mesmo sem envolvimento direto com a manufatura.

O primeiro iPhone, lançado em 2007 (Foto: Divulgação/Apple)

E o funcionário responsável pelo design e o visual moderno da Apple é um profissional chamado Jonathan Ive, que trabalhou próximo de Jobs nos últimos anos de sua vida. Steve Jobs, diferente de seu rival Bill Gates, trabalhou diretamente com a empresa que criou até janeiro de 2011, quando o câncer o impediu de continuar as atividades.

Atualmente, a Apple está sendo presidida por Tim Cook, o homem escolhido por Jobs para assumir seu cargo. Além do iPhone 5 e das novas linhas de iPad e iPad mini, a empresa estuda criar gadgets de baixo custo para concorrer com a Samsung e novos produtos multimídia, como o iWatch, que é assunto de recentes rumores.