Padrasto é filmado agredindo enteados de 1 e 3 anos com cinto

Padrasto é filmado agredindo enteados de 1 e 3 anos com cinto

Caso ocorreu em Valparaíso (GO), Entorno do DF. Imagens foram gravadas pela mãe das crianças, que também apanhou do companheiro. Padrasto é filmado agredindo enteados de 1 e 3 anos com cinto

A mãe de duas crianças, de 1 e 3 anos, filmou o companheiro agredindo os filhos com um cinto dentro de casa, em Valparaíso (GO), Entorno do Distrito Federal. Ela denunciou o caso à Polícia Civil de Goiás (PCGO).

Nas imagens, gravadas no início deste mês, é possível ver o padrasto entrando, com o cinto nas mãos, no cômodo onde as crianças brincam. Ele agride primeiro o menino mais velho e, em seguida, a irmã, que estava sentada em um carrinho. Na sequência, é possível ouvir o barulho de mais agressões e o choro da garota.

No momento em que as crianças são agredidas, a mãe filma tudo sem prestar socorro. A mulher chega a pedir para que o companheiro pare, mas também apanha. “Tô mandando calar a boca. Por que não cala, desgraça?” Logo depois, a mulher pede: “Para. Os dois estavam brincando”.

O agressor revida com truculência: “Fala, satanás. Eu não tenho mais liberdade na minha casa? Que porra é essa?”.

É possível ver o homem batendo nas crianças no começo da filmagem. Depois, o celular não está apontado para o agressor, mas o aparelho registrou o áudio do momento:

Segundo a delegada titular da Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam) de Valparaíso, Ísis Santana Leal, o caso foi denunciado à polícia há cerca de 15 dias pelos avós maternos das crianças. Os laudos do Instituto Médico Legal (IML) do município goiano confirmaram lesões recentes.

Os avós, que estão responsáveis pelos dois, dizem que a mãe era conivente com a situação. A mulher registrou ocorrência dois dias após gravar o vídeo e está sob medida protetiva. O homem mudou de endereço e estamos atrás do paradeiro dele para colher o depoimento.

Inicialmente, o caso foi denunciado à Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA) de Luziânia (GO), cidade na qual os avós dos meninos residem. Após o registro, o crime foi encaminhado à Deam, responsável pela investigação.

A delegada informou ainda que a mãe das crianças, apesar de também ter sido vítima no vídeo em questão, poderá ser investigada por estar ciente das agressões.