CPI

CPI: Rodrigo Pacheco diz que não moverá “um milímetro” para atrapalhar

O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (DEM-MG), disse, nesta 6ª feira (9.abr.2021), ao jornal Folha de S. Paulo que não moverá “um milímetro” para atrapalhar a CPI (Comissão Parlamentar de Inquérito) da covid-19 na Casa.

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O ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) Roberto Barroso determinou que o Senado instale uma CPI para apurar eventuais omissões do governo federal no combate à pandemia.

“Uma vez instalada, vou permitir todas as condições que funcione bem e chegue as conclusões necessárias”, afirmou. “Aliás é muito importante que ela cumpra sua finalidade na apuração de responsabilidades”​, declarou Pacheco.

O senador, entretanto, reafirmou ser contrário à instalação da CPI. Ele julga não ser o momento de apontar culpados das falhas no combate à doença.

Nesta 5ª feira (8.abr), Pacheco disse que “decisão judicial se cumpre” e que já pediu aos partidos políticos que indiquem os integrantes da comissão.

Afirmou que, além dos requisitos técnicos para se instalar uma CPI é preciso um “juízo de conveniência e oportunidade”. A instalação da CPI deve ser feita na 3ª feira (13.abr), quando está marcada a próxima sessão do Senado.

O presidente da Casa criticou erros na condução do combate à pandemia e o negacionismo do presidente Jair Bolsonaro, mesmo que diga que o mais certo seria esperar o fim da pandemia para analisar os equívocos.

“Para bom entendedor, um pingo é letra. Quando digo que negacionismo virou no Brasil uma brincadeira de mau gosto, macabra, medieval, desumana, está claro que discuto ideias, propostas, e essas ideias de negacionismo são isso tudo que estou dizendo”, disse.

“Se o presidente as profere, isso vale para o presidente ou para um cidadão comum. Não preciso criticar o presidente. Posso criticar as ideias, quando ele prega qualquer tipo de negacionismo, eu vou criticar o negacionismo e consequentemente estou criticando a fala dele.”

Pacheco negou qualquer tipo de resposta ao STF (Supremo Tribunal Federal) ou ao ministro Barroso, mas disse que pensa há muito tempo na possibilidade das cadeiras da corte terem mandato pré-estabelecido.

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