OAB pede afastamento dos policiais acusados de agredir advogada em Lauro de Freitas

OAB pede afastamento dos policiais acusados de agredir advogada em Lauro de Freitas

OAB-BA pede afastamento dos policiais envolvidos no caso da criminalista Thalita Duran, 30 anos. Ela acusa o policial militar Luiz Paulo Lima, da 81ª Companhia Independete da PM (Itinga), de agressão verbal e física, e o delegado plantonista da 23ª Delegacia (Lauro de Freitas) Geovani Paranhos, de agressão verbal.

OAB pede afastamento dos policiais acusados de agredir advogada em Lauro de Freitas
Advogada Thalita Duran
“Provocaremos a instauração dos processos administrativos disciplinares para a apuração das condutas de ambos os servidores públicos, assim como os seus necessários afastamentos das atividades funcionais.
As condutas registradas em vídeo, de ambos os policiais, assustadoras por essência, não podem ser suportadas, sob pena de conivência da Secretaria de Segurança Pública e estímulo a que práticas arbitrárias e ilegais continuem a serem praticadas contra os cidadãos do nosso estado. Chega de arbitrariedades! Para os autores da violência e desrespeito à advocacia, as duras penas da lei!”, disse a vice-presidente da OAB-BA, Ana Patrícia, em nota.
Relembre o caso
Thalita diz ter sido agredida quando acompanhava um cliente em uma ocorrência na 23ª Delegacia, em Lauro de Freitas.
As agressões começaram quando Thalita pediu para ler a ocorrência do cliente, por volta das 23h30. Segundo ela, o delegado, não identificado pela reportagem do bahia.ba, queria “induzir” os clientes durante o interrogatório para que um entregasse o outro, “conduzindo o processo de forma arbitrária”, o que iniciou a discussão. “Ele não queria me deixar ler a ocorrência. Quando eu pedi, ele gritou: “Cala a boca, desgraça”, contou a advogada.
Na confusão, que foi presenciada pelos clientes, Thalita começou a filmar o comportamento do delegado. Ao ver a gravação, um policial militar, que estava na delegacia, também se envolveu na confusão