Depoimento do menino que matou mãe, irmão e atirou no pai
Chocante! Eis a primeira palavra que vem à cabeça de qualquer ser humano ao ouvir o áudio vazado do depoimento do menino de 13 anos que matou a mãe, com tiro à queima roupa, depois baleou o pai e, matou o irmão de sete anos ao vê-lo abraçado com o homem caído ao chão.
Tudo isso é contado, com riqueza de detalhes, sem nenhum esboço de desespero ou arrependimento. Talvez por que, horas depois do crime, a ficha não tenha caído. Ou somente pela banalização da vida em família, do sentido da existência, a fragilidade, nesse caso, da consciência dos vínculos familiares.
Ao delegado do caso, o autor dos disparos revela que o massacre familiar começou logo após o pai, o único sobrevivente, ter tomado o celular do adolescente e saído de casa.
A ação disparou o gatilho de uma revolta que já vinha acumulada, nas palavras dele, por “pressões, cobranças e punições” com surra de cinto.
A contrariedade era por não poder conversar sempre com os amigos, usar o celular quando quisesse ou pelo castigo de realizar tarefas domésticas. A justificativa é estarrecedora: “Eu estava sendo muito ameaçado. Tiraram meu celular várias vezes”.
A descrição da tragédia materializa imagens de uma cena macabra, fria, tenebrosa. Um filme de terror com roteiro miseravelmente real. Com um final que faz qualquer pai ou mãe dessa geração olhar no espelho e em volta e se perguntar: onde estamos errando?
*Pela preservação da imagem e da identidade do menor, o DEOLHO News não reproduz o conteúdo do áudio vazado do depoimento na Delegacia de Patos.
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