O Diabo me levou para o motel

O Diabo me levou para o motel

Uma missionária, conhecida como Neuzilene, contou em entrevista ao jornal “A Tribuna” seu testemunho de reconciliação com o evangelho e afirmou que foi ao motel com o diabo. O Diabo me levou para o motel…

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Neuzilene, que havia sido criada num lar evangélico, tinha se desviado do evangelho quando teve o suposto encontro com o diabo. Ela conta em seu testemunho que só se reconciliou quando estava doente com tuberculose.

Em seu relato ao jornal, disse que o encontro era um programa, e que não conseguia olhar para o rosto do “cliente”. Segundo ela, só descobriu que se tratava do diabo quando houve uma “explosão” e, ao chamar a equipe do motel, uma funcionária “que era desviada da Assembleia de Deus”, contou do que se tratava.

O blogueiro Danilo Fernandes, do site Genizah, comentando o testemunho da missionária, critica a história e afirma que “a indústria do testemunho cabuloso nas igrejas evangélicas é um circo de horrores”.

Confira abaixo o testemunho da missionária Neuzilene, publicado no jornal “A Tribuna”

Estive face a face com o diabo dentro de um motel. tudo começou quando eu fui para um shopping em Belo Horizonte.

Eu estacionei o carro e veio aquele homem de terno e gravata. mas eu não conseguia ver o rosto dele.

Ele se aproximou e me disse que eu era uma loira muito bonita. respondi, seca, ‘obrigado’. e me convidou: ‘você quer sair comigo?’ eu disse que o meu cachê era alto (não revelou o valor) e ele disse que me pagava.

Então, entrei no carro dele. mas eu não conseguia olhar para o seu rosto, enquanto seguíamos para um motel, que na época só tinha uma entrada que também servia de saída dos veículos. ele escolheu a suíte. nós entramos e eu fui para o banheiro.

Enquanto eu tomava banho, ouvi uma explosão. me enrolei na toalha, saí do banheiro e a suíte estava cheia de fumaça preta. e aquele mau cheiro de podre, terrível. tapei meu nariz e percorri o quarto perguntando: ‘cadê você? cadê você?’. eu já quase me sufocando com aquela fumaça, liguei para a portaria, perguntando se o homem que estava comigo havia saído, e me disseram que não.

Então, eu disse que estava acontecendo alguma coisa e o gerente, acompanhado de duas funcionárias, foi até o quarto. quando eu abri a porta, eles também sentiram o mau cheiro, quase se sufocaram e constataram que o carro não estava na garagem. uma das funcionárias, que era desviada da Assembleia de Deus, mandou que eu sentasse e me disse: ‘olha, você ia ter um pacto de sangue com o próprio demônio. mas deus fez com que ele explodisse aqui dentro’. comecei a chorar e não sabia mais o que falar.”