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Parecem cumprir uma função muito importante, más o que tem por trás das ações de alguns?

O palhaço sempre despertou encantamento. Sua origem se perde na aurora dos tempos. Destacou-se como uma figura religiosa dos festivais na antiga Roma, virou bobo da corte na idade média,  até chegar ao teatro e ao circo. Ganhou sofisticação nas chamadas óperas bufas e hoje disfarça-se de acrobata em apresentações maravilhosas do Circo de Soleil. Enfim, são inúmeras as ramificações do palhaço.Mas entre todas elas parece existir pelo menos duas cosias em comum.

A primeira delas é que o palhaço parece ser necessário num mundo onde temos tanta dor e sofrimento. Funciona como uma espécie de contraponto da dor e da tristeza. A segunda, diz respeito a um certo caráter anarquista do palhaço, sua capacidade de ser e fazer coisas que num contexto rotulado de normalidade não poderia ser feito.

Más o circo foi embora e eles ficaram na cidade, os palhaços surgiram para nos fazer rir, mais alguns entram na política para nos fazer chorar. Criam seus próprios espetáculos, mais usam o povo como picadeiro! Alguns figuras parecem até os três Patetas  que protagonizaram, o  show de pastelão que na época, animavam a sessão da tarde na televisão, trio de humoristas norte-americanos Moe, Larry e Curly, que na verdade, representavam um símbolo de rebeldia.

O povo conhece bem a história do circo que foi embora, e dos palhaços que ficaram na cidade! O povo sabe o que eles querem!

Nessa construção coletiva de uma vida politicamente melhor, com certeza, os palhaços  podem ter um papel muito mais importante, que está muito além do que só fazer palhaçada!