Micro-ônibus de Lauro de Freitas

Micro-ônibus de Lauro de Freitas bate em uma casa na Itinga

O acidente aconteceu na semana passada, mas não podemos deixar de registrar mais uma ocorrência envolvendo o transporte da cidade de Lauro de Freitas. Micro-ônibus de Lauro de Freitas.

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Um micro-ônibus  da Cooperativa Translauf bateu em uma casa em Itinga bairro da região metropolitana de Salvador. O acidente que aconteceu nas proximidades do Residencial Dona Lindú. De acordo com  informações de populares, o veículo teria perdido o freio e por conta disso o motorista perdeu o controle vindo a colidir em uma casa. Felizmente não houve vítima.

Terra dos Homicídios: Lauro de Freitas é a segunda cidade mais violenta do Brasil

O município de Lauro de Freitas ganhou destaque na imprensa nacional de uma forma trágica: é a segunda cidade mais violenta do Brasil, de acordo com o Atlas da Violência 2017, produzido pelo Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) em parceria com o Fórum Brasileiro de Segurança Pública (FBSP), tendo como base os dados de 2015.

Com uma população de 191.436 habitantes, Lauro de Freitas registrou 177 homicídios, o que equivale a uma taxa de 92,5%. O município baiano só perde para a cidade de Altamira (PA), cuja taxa é de 105,2%. Simões Filho (84,1%), Teixeira de Freitas (72,2%) e Porto Seguro aparecem na lista dos dez municípios mais violentos do Brasil.

A pesquisa do IPEA e FBSP utilizou a base de dados do Sistema de Informações sobre Mortalidade, do Ministério da Saúde, em 2015. Neste ano houve 59.080 homicídios no país, o que equivale a uma taxa por 100 mil habitantes de 28,9%.

Para se ter uma noção do absurdo, em apenas três semanas, o total de assassinatos no Brasil supera a quantidade de pessoas que foram mortas em todos os ataques terroristas no mundo, nos cinco primeiros meses de 2017, e que envolveram 498 casos, resultando em 3.314 indivíduos mortos.

Na avaliação dos pesquisadores, “os indicadores sinalizam a continuidade da crise na segurança pública, que veio se agravando nos anos anteriores e representa a contraface da incapacidade e do descompromisso do Estado brasileiro para planejar,
propor e executar políticas penais e no campo da segurança pública minimamente racionais, efetivas e que garantam os direitos de cidadania e que, em última instância, reflitam a leniência e a condescendência da sociedade brasileira com a criminalidade violenta letal”.