Menina é estuprada pelos dois padrastos

Menina é estuprada pelos dois padrastos

Uma adolescente de 14 anos foi vítima de crimes sexuais cometidos por dois padrastos diferentes em um período de quatro anos. Os chocantes casos ocorreram na pequena cidade de Veríssimo, com cerca de 4 mil habitantes, no Triângulo Mineiro. O estupro mais recente ocorreu na quinta-feira (26), e o autor está foragido. Menina é estuprada pelos dois padrastos.

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Os crimes sexuais foram registrados na polícia após o Conselho Tutelar daquela cidade ser acionado. A menina, hoje com 14 anos, relatou às autoridades que o atual padrasto, com 35 anos, aproveita quando a mãe sai pra trabalhar para cometer os abusos sexuais. A mãe da vítima possui 29 anos.

Na quinta-feira, no entanto, os crimes evoluíram para uma tentativa de conjunção carnal, evitada apenas após a vítima “implorar” para que a violência não fosse cometida. “Não se preocupe, não tenha medo”, teria afirmado o autor antes de levar a menina ao quarto da residência, segundo relato da própria vítima à Polícia Militar.

Mesmo tendo desistido da conjunção carnal, o autor continuou com os outros abusos sexuais no episódio de ontem, inclusive se masturbando na frente da adolescente. O rapaz ameaçava a vítima ao dizer que, se ela denunciasse, ficaria “ruim” pra ela.

Outros estupros

Em 2015, quando tinha apenas 10 anos, a menina já tinha sido vítima de estupro por outro padrasto, que à época possuía 26 anos. O caso só foi denunciado porque a irmã dela, que tinha 5 anos, foi flagrada pela família tirando a roupa e fazendo brincadeira imprópria com o primo, de 3 anos. Após ser questionada, a menina, que também era abusada pelo padrasto, afirmou que estava repetindo o que o autor tinha feito com ela.

Idêntico ao caso atual, o padrasto naquela ocasião também fazia ameaças para evitar que as vítimas denunciassem os crimes. Ao descobrir os abusos, a mãe das meninas colocou fim ao relacionamento com o autor, que se mudou de cidade em seguida.

Procurada, a Polícia Civil afirmou que, sobre os crimes de 2015, foi realizada investigação e o inquérito remetido à Justiça. A corporação não informou mais detalhes ao alegar que, após inquérito concluído, não pode divulgar tais informações. O BHAZ não conseguiu, até esta publicação, apurar esses dados com a Justiça – esta reportagem será atualizada tão logo as informações sejam obtidas.

Sobre o caso atual, a Polícia Civil esclareceu que a ocorrência foi registrada pela Polícia Militar sem nenhum conduzido e que o delegado Elinton dos Santos Feitosa está à frente das investigações.

O crime de estupro é previsto no art. 213, e consiste em “constranger alguém, mediante violência ou grave ameaça, a ter conjunção carnal ou a praticar ou permitir que com ele se pratique outro ato libidinoso”. Mesmo que não exista a conjunção carnal, o criminoso pode ser condenado a uma pena de reclusão de 6 a 10 anos. O art. 217A prevê crime de estupro de vulnerável quando a vítima tem menos de 14 anos, e a pena varia de 8 a 15 anos.