Menina de 6 anos é estuprada pelo padrasto

Menina de 6 anos é estuprada pelo padrasto

Um homem de 42 anos foi preso acusado de estuprar a enteada, de 6 anos, na tarde de sexta-feira (7), no momento em que a mãe da criança estava trabalhando. O caso aconteceu em uma residência localizada na Zona Leste de Porto Velho. Menina de 6 anos é estuprada pelo padrasto.

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A mãe da vítima acionou a Polícia Militar e contou que ao chegar do trabalho, a filha reclamou que estava com dores nas partes íntimas e que seu padrasto havia lhe abusado enquanto sua irmã 11 anos dormia.

A Polícia prendeu o suspeito já no período da noite em uma vila de apartamentos localizada no Bairro Teixeirão. A mãe da criança disse que convivia com o homem há quase um ano e nunca desconfiou que ele estava abusando de suas filhas.

Questionado sobre as acusações, o homem ficou em silêncio e foi levado para Central de Flagrantes onde foi feito o registro da ocorrência de estupro de vulnerável. A vítima foi levada para o Hospital Infantil Cosme e Damião.

O termo abuso sexual é utilizado de forma ampla para categorizar atos de violação sexual em que não há consentimento da outra parte. Fazem parte desse tipo de violência qualquer prática com teor sexual que seja forçada, como a tentativa de estupro, carícias indesejadas e sexo oral forçado.

No Brasil, a Lei 12.015/2009 integra o Código Penal e protege as vítimas nos casos dos chamados “crimes contra a dignidade sexual”. Apesar da existência da legislação e dos órgãos protetores, parte das vítimas de abusos sexuais apresenta resistência em denunciar os agressores. Entre os motivos da omissão da violência, estão medo (de ser julgada pela sociedade; de sofrer represália quando o agressor é uma figura de poder ou considerada pessoa de confiança), vergonha, burocracia das investigações e sensação de impunidade no julgamento dos culpados.

Segundo dados do Ministério da Saúde, a maior parte das vítimas de estupro é constituída de crianças e adolescentes, em torno de 70% dos casos denunciados. Os agressores mais recorrentes são membros da própria família ou pessoas do convívio da vítima.