Ludmilla

Me achava esquisita, mas agora estou me sentindo bonita e gostosa, diz Ludmilla

As sobrancelhas arqueadas, o jeito blasé e ao mesmo tempo durão de Ludmilla, distribuídos em 1,75 metros de altura, muitas vezes passam uma imagem errada da cantora. Dona de uma carreira recheada de hits — Te ensinei Certin, Cheguei, Din Din Dine Jogando Sujo —, ela deixa revelar, em poucos minutos de conversa, que ainda mantém em sua essência aquela menina criada em Duque de Caxias, cidade da Baixada Fluminense, cheia de sonhos, que gosta de farra e das coisas simples da vida. “Sou mega alegre e solta. Não sou metida. Tem gente que fala que eu tenho cara de má, mas sou que nem um neném, gente”, garante.

Leia mais: Ator de Segundo Sol perde a mãe e vai aos prantos ao vivo na Globo
Leia mais: Marido dá surra no amante da esposa dentro de quarto de motel
Leia mais: Irmã de Cleo Pires surge de biquíni e arranca suspiros: “Não aguento tanta beleza”
Apesar de dominar o palco com toda confiança do mundo, a estrela garante ser bem tímida e insegura em alguns aspectos. “Se vou postar uma foto no Instagram, fico olhando para aquela foto mais de duas horas, reparando e perguntando para todo mundo o que acham. Sou a pessoa mais insegura do planeta Terra. Eu não conseguia ser sexy e sensual porque me achava feia demais. Não gostava de mim. Eu me achava muito esquisita. Agora estou me sentindo mais bonita e mais gostosa”, admite.

Ludmilla

A insegurança, no entanto, não significa uma fraqueza. Para se tornar este fenômeno aos 23 anos, Lud teve que criar uma carcaça que a ajudou a enfrentar o preconceito racial, de sexo e gênero musical. Mostrar que qualquer mulher negra pode ter êxito profissional e pessoal é o objetivo da estrela toda vez que faz um post em sua rede social usando looks grifados ou com um de seus carros, como o Porsche 911, avaliado em 500 mil reais.

“Quando posto meu carro e as roupas de grife, faço para mostrar que o negro também pode ter isso. No mundo em que a gente vive, têm algumas pessoas que não aceitam que existe, sim, negro bem de vida, estabelecido financeiramente e com poder. Tem gente que acha que o negro nunca vai poder chegar em algum lugar. Quero mostrar o contrário”, explica.

Se existe algum ponto ruim neste empoderamento, Ludmilla deixe escapar que talvez o sucesso a atrapalhe com os homens na hora da paquera. “O negócio está bravo para o meu lado. Os homens ficam muito intimidados. Já teve casos de famosos que trombaram comigo no Instagram e conversaram e tal, mas quando me viram pessoalmente, grandona e maior poderzão, ficaram intimidados”, conta.

Como foi sua infância em Duque de Caxias?
Brinquei muito na rua. Tenho a perna cheia de pereba de tanto que brinquei. Sempre fui muito molecona. Depois começou aquela parada de (ficar em) lan house.

Seus pais se separaram quando você era muito nova. Como foi ter sido criada por uma mulher que assumiu todas as responsabilidades da casa? (Sua mãe, Silvana Almeida, é sua empresária)
Minha mãe era o homem e a mulher da casa, meu pai e minha mãe. Ela sempre foi uma mulher independente e se sustentou sozinha. Ela trabalhava com telemarketing e depois ela teve um bar. Fui crescendo e querendo ser como a minha mãe. Acho que por isso que eu me tornei o que eu sou hoje. Por causa dela que meus pensamentos são voltados para coisas legais e boas.

Ludmilla

Você cantava desde os oito anos. Como foi a sua iniciação musical?
Minha mãe e meu padrasto são do samba. Minha avó sempre ouviu Alcione e outros ícones brasileiros. Cresci ouvindo aquilo e amava pagode. Foi daí que comecei a pegar gosto musical. Cantava nas festinhas de casa desde os oito anos. Já o funk veio na adolescência, quando o ritmo começou a se popularizar. Todas as festas de aniversário que eu ia só tocava funk. Comecei a gostar muito e quando fiquei um pouco mais velha, comecei a frequentar algumas chopadas, que eram as festinhas pagas lá, e fui conhecendo mais o funk e aprendendo a dançar. Mas para ir aos bailes funks era uma peleja. A rua inteira tinha que convencer a minha mãe a me deixar sair. Toda vez a gente falava: “É aniversário de fulano de tal”. Até que acabavam os aniversários do círculo de amigos e as desculpas para eu inventar para poder sair se esgotavam. Se eu falasse que toda semana queria sair para ir para a balada tal ou para a festa tal, ela não ia deixar.

Você começou a carreira como MC Beyoncé. Como conheceu o trabalho da cantora e como ela mudou sua vida?
Quando criança, eu gostava muito de pagode e de imitar a Flávia Santana, backing vocal do Belo. Daí, estávamos em uma feira lá em Caxias, que sempre íamos, e enquanto eu esperava meu pastel ficar pronto, vi que estava rolando um DVD da Beyoncé e ela estava cantando “Baby, seems like everywhere I go I see you” (trecho da música Deja Vu). Eu pensei: “Que mulher é essa, minha gente?”. E ela ainda dançava muito. Parei e fiquei olhando. Na hora, pedi o DVD para a minha mãe. E ela: “Você nem entende o que essa mulher está falando. Por que você quer isso?”. Tive que convencer a minha mãe a comprar aquele DVD e depois disso começou a minha paixão pela Beyoncé. Ficava ouvindo este DVD o tempo inteiro e tentando fazer as melismas que ela fazia, mesmo sem saber cantar em inglês. Me apaixonei por ela e me dei conta de que queria ser aquilo. Aqui no Brasil eu não encontrava uma referência como a Beyoncé, que canta, dança e é pop. Ela era também uma mulher negra, jovem e empoderada. No Brasil, a gente tinha mulheres como a Alcione, mas eram mulheres mais maduras. Não achava ninguém aqui no Brasil para me inspirar. Queria ser cantora, dançar, usar cabelo e roupa diferente e aqui não encontrava essa referência. Encontrei lá fora.

Como você era na escola? Era estudiosa ou da bagunça?
Eu sentava na frente porque não enxergava bem, mas não era estudiosa. Sempre gostei muito de música. Se eu estou conversando com alguém ou fazendo algo que não seja do meu interesse, não consigo prestar muita atenção. Na escola não era diferente. Não conseguia me entender muito com algumas matérias porque estava pensando em música. Mas eu era mais avançada do que as outras crianças. Minha mãe sempre usou megahair e quando eu tinha 14 para 15 anos ia para a escola com o megahair dela. Chegava na escola e o povo ficava: “Que isso?”. Não era costume. Sempre gostei de ser diferente.

Sofria bullying por ser tão diferente?
Como eu usava megahair muito longo, que era algo diferente, começaram a me zoar que eu estava com cabelo de defunto. Eles falavam: “Ela está com cabelo de morto na cabeça”. Depois eu quis pintar de loiro. Daí começaram a falar que eu estava parecendo um mico-leão-dourado. Mas eu também era da turma da zoeira e então quem viesse me zoar não ia ficar por isso mesmo, eu ia zoar com ele também. Eu falava: “Vou usar o meu cabelo assim mesmo. Se gostou, gostou. Se não gostou, morre que passa, meu amor” (risos). Passava um bom tempo, as meninas que me zoavam começavam a me copiar.

Você sempre foi esta mulher confiante e segura?
Sou a pessoa mais insegura do planeta Terra. Se eu vou postar uma foto no Instagram, fico olhando para aquela foto mais de duas horas, reparando e pergunto para todo mundo o que eles acham. Para postar a minha foto mais curtida do Instagram, que eu ganhei mais de um milhão de curtidas, eu estava muito insegura. Minha mãe que me convenceu de que estava legal e de que eu deveria postar a imagem. Então, não sou essa mulher confiante que aparento ser. Agora estou um pouco mais segura de mim do que antes. Estou me sentindo com mais conteúdo. Depois que você começa a ter autoestima (elevada), tudo muda.

Ludmilla

Mas pelo o que a gente acompanha nas suas redes, você aparenta estar mais segura, inclusive em relação a sua sensualidade…
Eu não conseguia ser sexy e sensual porque me achava feia demais. Não gostava de mim. Daí o Rodrigo Polack (stylist) me pediu para fazer umas poses extravagantes para as fotos e eu falava: “Não posso. Sou esquisita”. Eu me achava muito esquisita. Agora estou me sentido mais bonita e mais gostosa. Me olho no espelho e falo: “Nossa, estou uma gata”. Mudei a visão que tinha de mim mesma quando comecei a conhecer mais sobre maquiagem, sobre o meu corpo… Quando a pessoa vinha me maquiar, ela fazia um make que não tinha nada a ver comigo. Depois que aprendi a me maquiar e a entender as curvas do meu rosto, comecei a falar o que eu queria e agora sai do jeito que eu gosto e quero. Daí me sinto mais confiante.

Hoje você é uma referência para muitas meninas negras. Tem noção disso?
Agora sei que sou uma referência para as meninas também. Antigamente, não prestava muito atenção nisso, não tinha essa noção. Mas fui crescendo e amadurecendo. Ouvi muitas pessoas me falarem que eu era uma grande inspiração para elas. Muitas meninas negras começaram a pensar: “Quero ser igual a Ludmilla” ou “Se a Ludmilla pode ser uma cantora famosa, que veste a roupa tal e usa um cabelo colorido mesmo sendo negra, também posso”. O pensamento padrão era o de que mulher negra não podia usar cabelo colorido, nem liso… Eu vim mudando isso tudo. As crianças e adolescentes quando me encontram falam que querem ter o cabelo igual ao meu. Uma vez a Giovanna Ewbank me contou uma história da qual jamais me esqueci. A Titi (filha, de 5 anos, da apresentadora com Bruno Gagliasso) não queria ir à escola por causa do cabelo. Daí, a mãe dela mostrou uma foto minha e falou: “O cabelo da Ludmilla é igual ao seu. Você não acha a Ludmilla bonita?”. Ela respondeu que ‘sim’ e foi convencida a ir para a escola. Então, fico bem feliz com isso.

Seu looks são cheios de grifes e marcas poderosas. Você disse em um post que usa este estilo não para ostentar, mas para mostrar que as meninas também podem um dia conquistar uma carreira de sucesso e usar estes itens…
Gosto de coisas bonitas. Se encontrar algo assim na 25 de Março (famosa rua de de compras populares de São Paulo), eu compro. Mas quando posto meu carro e as roupas de grife, faço para mostrar que o negro também pode ter isso. No mundo em que a gente vive, têm algumas pessoas que não aceitam que existe, sim, negro bem de vida, estabelecido financeiramente e com poder. Tem gente que acha que o negro nunca vai poder chegar a lugar algum. Quero mostrar o contrário. É claro que por causa de todo o preconceito que a gente sofre, a gente tem que se esforçar duas vezes mais que o branco para conquistar alguma coisa na vida. Quero mostrar que isso é possível. Lembro de quando era criança, tinha um fã-clube da Beyoncé e postava fotos dos looks dela com as marcas das roupas. Eu via o Louboutin (sapato com a sola vermelha da grife Christian Louboutin) e ficava: “É caro demais, mas um dia vou ter dinheiro para comprar”. Só que aquele sonho estava muito distante. Onde eu morava nem tinha essas coisas. Eu, com a minha astucia, comecei a ir atrás de uma carreira, das minhas paradas, para um dia poder comprar isso. Por isso, que eu falo que a gente nunca pode ficar em casa esperando alguém te dar isso. Tem que sair da zona de conforto e ir atrás dos seus sonhos.

Qual foi o item que você comprou com o primeiro cachê que te deu essa satisfação de poder realizar um desejo antigo?
Quando eu entrava no mercado, eu queria muito aquela batata da latinha, que era muito cara, a Pringles. Quando eu fui para São Paulo fazer o meu primeiro show, parei em um posto de gasolina e peguei uma Pringles na loja de conveniência. Era uma coisa que eu queria muito.

Como você estava dizendo anteriormente, existe muito preconceito. Você como uma mulher negra que começou a carreira cantando funk, teve que vencer muitas barreiras para chegar aonde está?
Foram muitas barreiras. Enfrentei o preconceito racial, o machismo… Tinha a desvalorização do funk. Quando tinha um evento, eles chamavam artistas de todos os gêneros, menos do funk. Achavam que eu não ia saber cantar ou alcançar a nota. Mas com tanta popularização e mídia em cima, tiveram que começar a chamar a gente para os eventos. Quando eu começava a cantar, eles ficam de boca aberta. Falavam: “Menina, você canta demais”. Daí me chamavam para outro evento. E assim a gente foi quebrando o preconceito. Botamos a cara a tapa e acabamos com essa imagem horrível que eles tinham.

Mas você se lembra de uma situação especifica de preconceito racial?
O tempo inteiro passo por isso nas ruas com os gestos e olhares das pessoas. Mas tem uma situação que ainda me recordo. Aconteceu quando eu me apresentava ainda como MC Beyoncé. Estava me preparando para subir ao palco. As pessoas conheciam a minha música, mas não conheciam o meu rosto ainda porque não tinha clipe. Eu comecei a cantar no palco e essa moça estava do lado da minha mãe e nem tinha ideia de que eu era filha dela. E a moça falou: “Gente, mas essa neguinha macaca que canta essa música?”. Minha mãe só ouvindo isso. Durante o show, essa moça começou a curtir. Quando eu desci do palco, ela pediu uma foto comigo. Minha mãe botou a mão na frente e disse: “Não! Você não vai tirar a foto com a ‘neguinha macaca’”. A moça ficou sem graça e saiu. Agora, na minha frente ninguém fala nada, até mesmo porque essas pessoas são covardes, elas fazem pelas costas ou escondidas atrás de um celular ou computador.

Pela internet você recebe muitas mensagens de ódio e preconceituosas? Como lida com isso?
No começo, não sabia como reagir. Respondia, ficava debatendo, minha família inteira ficava morrendo de raiva e sem saber o que fazer. Mas foi ficando tão frequente e angustiante que comecei a procurar como poderia me defender do racismo. Eu não sabia. Daí, vi que poderia denunciar a pessoa, que ela poderia ser presa ou prestar serviços comunitários… Quando aconteceu novamente, entreguei para a Justiça. Aconteceu de novo, fiz a mesma coisa. Quando eles viram que era crime e que eu boto mesmo a chapa para esquentar, começaram a se segurar e agora não tenho mais visto esses comentários. Por isso, que acho muito importante ressaltar em toda entrevista que eu dou que isso é crime e que a pessoa tem que procurar uma delegacia. Não tem que sofrer, abaixar a cabeça e ir chorando para casa. Essas situações não devem acabar por ali. Aquilo te consome. Se você age contra isso, você fica mais leve.

Ter que se defender toda hora do preconceito te deixou mais durona?
Sim! Se você não tiver esse lado mais durona e botar a sua farda de metal para andar na rua, você não vai chegar aonde quer. Eu botei a armadura e fui para a rua. Me fiz de durona mesmo. Se bater, vai pagar pelo que fez e eu estarei preparada para o próximo.

No começo de sua carreira, você era vista como uma pessoa arrogante. Acredita que tenha sido por causa desse jeito mais durona?
Não sei. Acho que foi uma forma que acharam para tentar prejudicar a minha carreira. Eles não podiam falar que eu não era talentosa, que eu cantava mal e nem que a minha música era ruim. Isso me prejudicou muito. Muita gente não gosta de mim e não quer saber de mim por causa das fake news como “Ludmilla não quer tirar foto com fã”. No dia em que eu destratar um fã, me prendam na camisa de força. Eu sei a importância que eles têm. Daí, pegam uma abusada na rua, que faz um deboche com você, e chamam de fã. Como eu te falei, de onde eu vim, amor, fez, vai levar. A minha mãe me falava: “Se você chegar em casa chorando porque apanhou na escola, tu vai apanhar de novo”. Fui criada assim no “bateu, levou”. É assim que acontece na rua. Se as pessoas me tratam mal, faço da mesma maneira. Só que daí inventam que essas pessoas são fãs e que eu destrato os fãs. Falam que eu sou muito marrenta. Acabo perdendo trabalho, amizade e um monte de coisa legal por causa de fake news.

Acho que com o fortalecimento das redes sociais, essa imagem mudou, né? Vemos no seu Instagram uma Lud mais divertida, menina, leve… Você procurou profissionais para te ajudar a mudar essa imagem?
Quando eu mexo no Instagram, não penso nisso. Se posto uma brincadeira com os meus amigos é porque estou zoando mesmo. Posto para todos os meus amigos verem. Mas sei que as redes sociais me ajudam muito a descontruir essas mentiras. Eu não sou aquela pessoa das fake news. Sou uma pessoa mega alegre, solta… Não sou metida! Têm amigos que falam que, às vezes, tenho cara de nada. Que estou feliz pra caraca, mas que não mostro, fico mexendo no celular… Acho que essas sobrancelhas arqueadas também dão uma intimidada. Tem gente que fala que eu tenho cara de má. Mas eu sou que nem um neném, gente!

Você é muito discreta em relação a vida amorosa. Como faz para manter seus relacionamentos em segredo morando no Rio de Janeiro com tantos paparazzi?
Não tem muito mistério. Quando você quer ser discreta, não pode frequentar locais muito públicos com a pessoa que você está. Se você for, alguém vai fazer a foto e postar. Eu sou solteira, livre e desimpedida. Então, ando mais desencanada. Se alguém ver, viu, paciência. Não dá para ficar encanada e com paranoia de que alguém vai te ver e te fotografar.

Como é paquerar sendo famosa?
O negócio está bravo para o meu lado. Os homens ficam muito intimidados. Já teve casos de famosos que trombaram comigo no Instagram e conversaram e tal, mas quando me viram pessoalmente, grandona e maior poderzão, ficaram intimidados.

Você tem um corpão, mas não vejo você postando uma rotina fitness ou comendo coisas saudáveis. Como é a sua alimentação?
Às vezes, dou uma pirada e fecho a boca. Porque vejo que não fica bem no vídeo. Não é que eu me importe com a aparência de alguém, mas para mim, não gosto muito de engordar porque gosto de usar roupas extravagantes e essas roupas não têm em todas as medidas. Fico possessa porque quero entrar naquela sainha que a modelo estava usando na passarela. Então, tenho que dar aquela seguradinha na boca. Mas não faço dieta extrema. Até deveria! Queria muito ser fitness, ficar sarada… Acho lindo corpo sarado, mas não é para mim, não. Não sirvo para isso não.

Como você se vê daqui 20 anos?
Quero ter muita saúde, em primeiro lugar. Também quero estar muito rica e rodeada por todos os meus familiares para curtirem isso comigo. Sonho em ter a minha marca de roupas também. Tenho várias fotos no Instagram de looks que eu mesma criei. Quero ser uma empresária bem forte também de vários artistas. Gosto de extrair o melhor das pessoas. Se eu vejo uma pessoa que está começando a cantar ou a tocar, já quero fazer uma música e um arranjo para a pessoa.

E sonha em formar uma família?
Quero ter uma filha e um filho para ficar brincando de boneca com eles, ficar vestindo eles bonitinhos (risos).

Sonha também em produzir músicas em outra língua e tentar carreira internacional?
Eu sonho em ter uma carreira internacional, sim, mas é um projeto que se concretiza aos poucos. Fiz a minha turnê na Europa esse ano, por exemplo, e foi incrível, tive um retorno muito positivo. Além disso, também lancei uma música recente com o Maejor, a Oh My God, que é um passo nessa direção. Nacionalmente eu ainda tenho muito para conquistar, mas a carreira internacional está nos planos.

Ludmilla