Greve logo no início do ano preocupa famílias e levanta debate sobre a responsabilidade na garantia do direito à educação.
por Léo de Topó
Lauro de Freitas enfrenta mais uma vez o fantasma da paralisação no setor da educação. Com o ano letivo recém-iniciado, servidores municipais já ameaçam entrar em greve, levantando sérias preocupações entre os pais e responsáveis dos mais de 20 mil alunos da rede pública.
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Segundo os trabalhadores, a mobilização seria motivada por demandas antigas relacionadas a reajustes salariais, condições de trabalho e atrasos no cumprimento de acordos firmados em anos anteriores. No entanto, o momento escolhido para a manifestação gera revolta em grande parte da população, que teme mais prejuízos à aprendizagem dos estudantes, especialmente após os impactos da pandemia e dos anos anteriores marcados por instabilidades.
“Todo trabalhador tem direito de reivindicar, mas quem está pagando a conta é o aluno. Mal começou o ano e já falam em parar tudo. É revoltante”, desabafa Maria do Carmo, mãe de um aluno da rede municipal.
Especialistas alertam que a falta de estabilidade no calendário escolar prejudica não apenas o desempenho dos alunos, mas também sua motivação e confiança no sistema público de ensino. Além disso, interrupções frequentes comprometem o planejamento pedagógico e a gestão escolar.
A Secretaria de Educação ainda não confirmou oficialmente o risco de paralisação, mas garante estar em diálogo com as lideranças sindicais. Enquanto isso, pais, professores e estudantes aguardam um desfecho que priorize o direito à educação, sem comprometer o início de mais um ano letivo.
A pergunta que fica é: até quando os alunos serão reféns de impasses administrativos e políticos?
Um minuto, por favor…
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