Mãe tenta vender o filho por R$ 5 mil em rodoviária na Bahia

Mãe tenta vender o filho por R$ 5 mil em rodoviária na Bahia

Uma mulher foi presa após tentar vender o filho de 12 anos a um homem, por R$ 5 mil. Segundo informações da Secretaria de Segurança Pública (SSP-BA), Maria Rocha Roque foi presa na sexta-feira, 11, na rodoviária de Bom Jesus da Lapa (a 778 quilômetros de Salvador), local onde a transação iria ocorrer. Mãe tenta vender o filho por R$ 5 mil em rodoviária na Bahia

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Ainda de acordo a SSP-BA, a criança foi encontrada por uma policial que chegou ao lugar antes da venda acontecer.

“A investigadora da nossa unidade passou pela rodoviária e percebeu a criança sozinha, chorando. Ela se aproximou e conversou com o garoto, ao tomar conhecimento do fato, acionou o conselho tutelar da cidade e conseguimos desdobrar o caso”, explicou o coordenador da Coordenadoria Regional de Polícia do Interior de Santa Maria da Vitória (26ª Coorpin), delegado Alexandre Pinheiro.

Maria Roque foi alcançada por policiais civis e presa. “Ela confessou que entregaria a criança a um homem e receberia R$ 5 mil. Continuamos com as investigações para chegar a esse possível comprador da criança”, contou Alexandre.

A mulher foi autuada por tráfico de pessoas e encaminhada para a cadeia pública de Santa Maria da Vitória. Os conselhos tutelares das duas cidades acompanham o garoto e entraram em contato com outros familiares.

Mãe tenta vender o filho por R$ 5 mil em rodoviária na Bahia

O tráfico humano, também chamado de tráfico de pessoas, é uma das atividades ilegais que mais se expandiu no século XXI, pois, na busca por melhores condições de vida, muitas pessoas são ludibriadas por criminosos que oferecem empregos com alta remuneração. Esses “agentes” atuam em escala regional, nacional e internacional, privando a liberdade de indivíduos que sonham um futuro melhor.

Portanto, o tráfico de pessoas consiste no ato de comercializar, escravizar, explorar, privar vidas, ou seja, é uma forma de violação dos direitos humanos. Normalmente, as vítimas são obrigadas a realizar trabalhos forçados sem qualquer tipo de remuneração – prostituição, serviços braçais, domésticos, em pequenas fábricas, entre outros, além de algumas delas terem órgãos removidos e comercializados.