Uma Mãe de 36 anos foi presa nesta segunda-feira (29) em um caso de estupro e morte envolvendo a filha de quatro meses, em Novo Hamburgo. Ela foi identificada como Priscila Senger de Oliveira.

Conforme o mandado de prisão, ela se omitiu dos abusos cometidos pelo marido, Vinicio Lair Steffen, de 34 anos, em 2006. Em sua defesa, Priscila disse que não sabia. Ela foi condenada a 12 anos de prisão em regime fechado pelo Tribunal de Justiça.

Relembre o caso

No dia 28 de janeiro de 2006, no bairro Canudos, um caso envolvendo uma criança de quatro meses estuprada pelo padrasto chocou o estado. Conforme a desembargadora Rosaura Marques Borba, após ouvir os testemunhos da cuidadora e do irmão da vítima, que tinha 12 anos na época, se observou que os abusos ocorriam “inclusive na presença dos outros dois filhos desta, de 12 anos e 04 anos, que permaneciam no local.” Lembra também que o Conselho Tutelar advertiu Priscila de que a bebê deveria fizar apenas com ela ou com a cuidadora, mas isso não ocorreu.

Para o Jornal NH, na época dos fatos, Priscila disse que não sabia dos abusos e que também não acreditava que fosse verdade. Ela afirmou para a reportagem que chegou em casa no dia 29 e encontrou a filha “molinha, muito mal”. O marido dizia que não era nada e resistiu a ideia de levar a criança ao serviço de saúde. Lá, médicos observaram as lesões fatais na genitália, cabeça e boca da criança, que veio a óbito.

A mãe foi presa e solta após uma semana. Já Vinicio apareceu queimado no porta-malas de um Fiat Palio no outro dia. Conforme a polícia, o veículo foi encontrado em Sapucaia do Sul, atrás do Zoológico. Ninguém foi preso por este crime.

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