Mãe mata o próprio filho após ser flagrada com amante pelo menino

Mãe mata o próprio filho após ser flagrada com amante pelo menino

Acusada de mandar matar o próprio filho que a flagrou com amante é condenada a 22 anos de prisão, na Paraíba

Acusada de planejar a morte do próprio filho, na época com 11 anos, Maria da Conceição Pereira da Silva, de 36 anos, foi condenada a 22 anos de prisão, em julgamento concluído na madrugada desta terça-feira (18). O julgamento dela aconteceu no Fórum de Justiça da cidade de Esperança, no Brejo paraibano. O amante dela, José Júnior Silvino Santos, de 32 anos, acusado de ser o executor do crime, também foi condenado a 22 anos de prisão.
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O crime aconteceu no dia 28 de maio de 2013. De acordo com a Polícia Civil, o garoto Lucas Pereira, de 11 anos, teria flagrado a mãe se beijando com o amante e ameaçou contar sobre o romance. Dias depois, o menino foi encontrado morto no interior de uma casa abandonada, no sítio Manguape, zona rural de São Sebastião de Lagoa de Roça, Agreste paraibano.

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Para encobrir o crime, a mãe da criança prestou queixa três dias depois, alegando o desaparecimento após a venda de uma moto para um desconhecido que havia levado seu filho para dar uma volta.

Mãe mata o próprio filho após ser flagrada com amante pelo menino
Amante da acusada também foi condenado a 22 anos de prisão

A acusada foi indiciada pelo crime de homicídio, qualificado pela impossibilidade de defesa da vítima, e absolvida do crime de ocultação de cadáver. À pena de 22 anos foi somado o homicídio, o agravante da vítima ter menos de 14 anos e o fato da criança ser filha da acusada. Como Maria da Conceição já havia cumprido 5 anos e seis meses da pena, resta para a acusada cumprir 16 anos, cinco meses e 16 dias.

O executor, José Júnior Silvino, foi indiciado por homicídio e ocultação de cadáver, somando 22 anos de prisão, inicialmente, em regime fechado. A pena também foi reduzida pelo tempo já cumprido, restando 16 anos, cinco meses e 16 dias.

No julgamento, que durou mais de 10 horas, a juíza Adriana Lins ouviu primeiro uma testemunha, em seguida Maria da Conceição e, logo após, o amante dela. Os réus negaram a participação na morte do garoto, contradizendo, inclusive, os depoimentos anteriores prestados à Polícia.