Lauro de Freitas

Lauro de Freitas: Denúncia reacende o debate sobre inclusão escolar e os desafios enfrentados por famílias de crianças com necessidades especiais.

 por Léo de Topó

Uma denúncia de preconceito levantou debate em Lauro de Freitas nesta terça-feira (15). Verônica Sena, de 24 anos, relatou nas redes sociais que a escola Kidsland, localizada em Vilas do Atlântico, teria negado a matrícula de seu filho Arthur, de apenas dois anos, diagnosticado com Transtorno do Espectro Autista (TEA), devido à condição atípica da criança.

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Verônica explicou que tentou matricular o filho na instituição, mas recebeu respostas que a deixaram desconfortável. Apesar de visitar a escola, enfrentou uma longa demora para obter uma resposta definitiva sobre a disponibilidade de vagas. Posteriormente, foi informada de que não havia mais vagas.

Para verificar a situação, ela pediu a uma amiga que também entrasse em contato com a escola, se passando por uma mãe interessada. Segundo Verônica, a amiga recebeu a informação de que ainda havia vagas no mesmo dia.

“Pensei muito antes de expor isso aqui. Não estou aqui para falar mal da instituição, que inclusive eu amei e queria muito que meu filho pudesse ser aceito, porque foi um ambiente que me senti realizada. Mas infelizmente estamos lidando com uma situação de preconceito”, desabafou a mãe em suas redes sociais.

A escola Kidsland negou as acusações de preconceito e, por meio de nota oficial, reforçou seu compromisso com a inclusão. Segundo a instituição, não houve negativa de matrícula, mas um erro de comunicação sobre o formato das vagas.

“A mensagem enviada pela nossa equipe informou que havia disponibilidade no formato de aulas no período vespertino com atividades extracurriculares, logo, não negamos vaga. […] Lamentamos profundamente o desconforto causado”, afirmou a escola.

A escola destacou ainda que os detalhes sobre as matrículas são apresentados durante visitas presenciais e que permanece aberta para esclarecer a situação.

Casos como o relatado por Verônica reforçam a importância da inclusão no ambiente escolar e o papel das instituições em garantir igualdade de oportunidades para todas as crianças, independentemente de suas condições.

O debate sobre acessibilidade para crianças com TEA evidencia os desafios enfrentados por muitas famílias e a necessidade de políticas e práticas que promovam a inclusão. A repercussão do caso segue forte, com muitas pessoas utilizando suas plataformas para discutir o tema e prestar apoio à mãe de Arthur. O desfecho do caso, no entanto, ainda depende de maior apuração e diálogo entre as partes envolvidas.

Um minuto, por favor…

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