Alto de Ondina: Autoridade judiciária recusa pedido da polícia civil e investigações continuam em fase inicial
por Léo de Topó
A Justiça rejeitou o pedido da Polícia Civil para decretar a prisão preventiva do policial militar suspeito de balear dois homens à queima-roupa no bairro Alto de Ondina, em Salvador. O caso, ocorrido na madrugada do último domingo (3), foi abordado em entrevista coletiva nesta terça-feira (3), quando foram detalhadas as circunstâncias do crime e os próximos passos da investigação.
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O policial alegou legítima defesa, afirmando ter sido vítima de uma tentativa de assalto pelas supostas vítimas. Em resposta, a delegada responsável pela investigação afirmou não concordar com essa versão e solicitou a prisão preventiva. Contudo, a autoridade judiciária entendeu que o pedido não se enquadrava nas competências do plantão judiciário e declinou sua apreciação.
“Ele alegou a tese de legítima defesa, mas representei pela prisão preventiva por não concordar com essa tese. O plantão judiciário, no entanto, decidiu não apreciar o pedido. As investigações seguem em curso”, afirmou a delegada.
Quando questionada se o caso poderia ser considerado uma execução, a delegada foi cautelosa:
“Seria precipitado afirmar se foi execução. As investigações ainda estão em fase inicial, e um único vídeo não é suficiente como prova para um indiciamento ou condenação. Precisamos de um conjunto de elementos de prova ao longo do inquérito”, explicou.
O caso gerou ampla repercussão devido à brutalidade das imagens capturadas e ao contexto do ocorrido. A Polícia Civil informou que outros elementos, como testemunhas, laudos periciais e reconstituições, serão fundamentais para esclarecer os fatos e determinar se o policial agiu em legítima defesa ou de forma intencional.
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