Ivete Sangalo

Ivete Sangalo irrita internautas após post sobre mortes na pandemia

O nome de Ivete Sangalo foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter na noite deste domingo (20). A cantora virou alvo de críticas ao publicar uma imagem em seu Instagram com o objetivo de prestar condolências às vítimas da Covid-19.

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Na postagem, a cantora Ivete Sangalo destacou que os mais de 500 mil mortos pela doença no Brasil não estão relacionados a partidos políticos. “Não é natural. Não é uma mentira. É estarrecedor pensar sobre as milhares de vidas ceifadas e dores irreparáveis em torno dessas perdas. Não é sobre partidos, é sobre humanidade”, escreveu a artista.

Não demorou muito para o discurso viralizar no Twitter. Na rede social, diversos usuários criticaram a postura da baiana em evitar citar o nome do presidente Jair Bolsonaro, que vem sendo criticado por outras figuras da mídia em relação ao vírus.

“Acho que a Ivete tem muito a esconder sobre o voto nas últimas eleições. Só pode! Mas que muro alto da porra. Meio mundo de gente perdendo a vida, e a mulher ainda tá em dúvida se diz ou não #ForaBolsonaroGenocida?”, reclamou um usuário identificado como Carlos.

“‘Não é sobre partidos’. A Ivete Sangalo até para lamentar os 500 mil mortos se isenta”, comentou outro internauta chamado André.

Indo na contramão ao posicionamento de grandes artistas como Ivete e Juliana Paes, outros artistas da Globo se manifestaram contra o governo de Jair Bolsonaro neste fim de semana.

O que fez Drauzio Varella mudar de opinião sobre a Covid ser uma gripezinha?

Drauzio Varella lembra que quando o novo corornavírus surgiu na China, as pessoas e a comunidade científica não tinham ideia do que ele representava de fato, mesmo porque a China não divulgava informações consistentes no início. “Quando começou a gente não tinha noção do que era, porque a informação vinda na China é complicada, os chineses censuram até a internet. Então os dados chegavam distorcidos. E eles apresentavam o novo coronavírus como causador de um resfriado – outros coronavírus causam resfriado – e que, em alguns casos, especialmente em pessoas mais velhas, a mortalidade era razoável. Mesmo assim diziam que não era tão alta assim, era mais elevada para quem tinha mais de 80 anos”, explica.

O mundo ficou mais ou menos tranquilo com essa informação, revela o médico. “Eu também fiquei tranquilo, cheguei a dizer naquela época que isso não seria grande problema para o Brasil. Hoje eu tenho remorso de ter dito isso. O que obrigou Varella a se retratar em novo comunicado e pedir que o vídeo antigo fosse retirado do ar pelo YouTube.

Bolsonaro e ministros não são responsáveis por mortes, diz presidente do Conselho Federal de Medicina

Mauro Ribeiro foi entrevistado pelo programa ‘Os Pingos Nos Is’ nesta terça-feira, 15, e falou sobre politização envolvendo a Covid-19O presidente do Conselho Federal de Medicina, Mauro Ribeiro, foi entrevistado pelo programa “Os Pingos Nos Is”, da Jovem Pan, nesta terça-feira, 15, e falou sobre a situação atual da doença no Brasil e a forma como o CFM vê as medidas estudadas pelo governo e Estados para lidar com a pandemia, como o “passaporte sanitário” e a não obrigatoriedade do uso de máscaras. “Para o Conselho, não é possível decretar o não uso de máscaras no Brasil, porque os nossos dados epidemiológicos não apontam nessa direção. O Conselho Federal de Medicina defende medidas já públicas, de longa data, como o distanciamento social, o uso de máscaras, a não-aglomeração, higienização das mãos, medidas restritivas. O uso de máscaras está entre as medidas que defendemos”, afirmou, pontuando que, apesar de estudos indicando que as máscaras não são efetivas, há uma série de outras análises mostrando que elas funcionam. O médico lembrou, que apesar da retirada do uso obrigatório do item nos Estados Unidos, os dados epidemiológicos do país são diferentes do que nós vemos hoje no Brasil. Para ele, os países só poderiam ter medidas igualadas se os números nacionais diminuíssem. “No momento, o CFM pensa que não há nem ambiente para isso”, disse.

Ribeiro lembrou que a Covid-19 tem pouco mais de um ano de vida e que ainda há muitas dúvidas envolvendo a doença, mas explicou que dados justificam a defesa das máscaras por parte do Conselho, já que vacinas não impedem que as pessoas sejam contaminadas. “No caso da maior parte das vacinas da Covid, elas não são vacinas esterilizantes, então as pessoas podem se contaminar e podem transmitir a doença, ao contrário de outras vacinas”, exemplificou. Apesar disso, em nome do órgão, ele defendeu que a escolha de tomar ou não o imunizante seja feita pelos próprios brasileiros. “Nossa posição é pública, nós defendemos a não obrigatoriedade da vacina. As pessoas têm que ter liberdade de escolher aquilo que é mais apropriado, de acordo com aquilo que acreditam em relação à sua saúde”, opinou. O médico lembrou que a posição não muda diante da aprovação do passaporte sanitário e disse que, apesar de serem totalmente favoráveis à vacina, “no momento é a única medida de prevenção que existe contra a doença”. “Agora, a obrigatoriedade, direta ou indireta, não é bem vista pelo Conselho Federal de Medicina. Nós temos que convencer a população da necessidade de ser vacinada. A liberdade individual deve ser preservada”, afirmou.

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