Policial federal atira em várias

Segundo a Polícia Militar, situação foi motivada por uma discussão entre o agente federal e outras pessoas, incluindo o segurança do posto, no bairro Cristo Rei. Policial federal atira em várias pessoas

Um policial federal matou uma pessoa e feriu outras três a tiros, após uma confusão em um posto de combustíveis, em Curitiba, no bairro Cristo Rei, na noite de domingo (1º), segundo a Polícia Militar (PM). O agente está preso. Policial federal atira em várias pessoas…

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No início da manhã, a Central de Flagrantes de Curitiba informou que o policial federal Ronaldo Massuia Silva havia chegado ao posto e, após ter se desentendido com um grupo de pessoas, incluindo um segurança do estabelecimento, por causa de uma vaga de estacionamento, sacou a arma e atirou.

O escritório de advocacia que defende o agente afirmou que ele teve um “surto psicótico, devido ao quadro profundo de depressão que vem enfrentando”. Ainda conforme os advogados, Ronaldo Massuia Silva está abalado, principalmente pela perda de uma vida e pelas outras três vítimas que foram hospitalizadas.

O que aconteceu

Testemunhas disseram que o policial chegou ao posto nervoso e pediu por um isqueiro para que pudesse acender um cigarro. Ainda conforme testemunhas, clientes tentaram conter o agente, que pegou uma pistola 9 milímetros e começou a atirar em direção da loja de conveniência.

O policial, de 43 anos, estava com sinais de embriaguez, segundo a polícia, e atirou, atingindo as quatro pessoas.

O Boletim de Ocorrência da PM aponta que o policial atirou pelo menos 10 vezes em direção à loja de conveniência e que ele estava dirigindo um carro da Polícia Federal descaracterizado.

O policial foi levado para uma unidade da Polícia Federal (PF) depois do flagrante realizado pela Polícia Militar. A PF informou que foi instaurado processo disciplinar pela corporação para apurar o fato, em paralelo com o processo criminal.

O delegado Tito Barrichello, da Divisão de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP), disse que o agente será investigado pela Justiça comum, além do procedimento da PF.

Ainda conforme o delegado, o policial não quis se pronunciar ao ser interrogado pela Polícia Civil. Apenas disse ter agido em legítima defesa.

A polícia informou que pretende verificar imagens de câmeras de segurança para compreender a dinâmica dos fatos e ouvir as vítimas que foram encaminhadas ao hospital.

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