Homem se masturba e ejacula em jovem

Homem se masturba e ejacula em jovem dentro de ônibus na Bahia

Eu nunca vou esquecer, contou uma jovem de 19 anos que foi vítima de um homem que se masturbou enquanto ela cochilava dentro de um coletivo. Estudante de enfermagem,  que preferiu ter seu nome preservado, ela contou que estava indo para o curso, que fica no Centro de Salvador , no dia 18 de Julho , em um ônibus, quando sentiu que um homem havia ejaculado em cima dela. Homem se masturba e ejacula em jovem.

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Quando tomou um susto, o agressor ainda estava com o órgão genital à mostra. “Foi quando senti um líquido quente invadir minha calça e ai acordei. Me virei e vi que o homem estava com o pênis para fora e continuava fazendo movimentos. Eu não conseguir fazer nada”.  Orientamos a vítima a registra uma queixa, mais a mesma não quis, com medo de ser ainda julgada pela sociedade.

O que a vítima de estupro deve fazer imediatamente após o crime?

Chamar a polícia ou ir até uma delegacia. Lá, será registrado um Boletim de Ocorrência e a vítima será encaminhada em seguida a um hospital para realizar exames e receber medicamentos anti-retorvirais (para impedir a contaminação pelo vírus da AIDS, por exemplo) e a pílula do dia seguinte. O registro do BO é importante para que a vítima possa em seguida fazer o exame de corpo de delito, realizado no Instituto Médico Legal (IML).

O elemento mais importante para caracterizar o crime de estupro é a ausência de consentimento da vítima.

Muitas vezes, a vítima é encaminhada para o hospital antes de ir a uma delegacia, principalmente quando está ferida. Mas é importante que o Boletim de Ocorrência seja registrado e o exame de corpo de delito feito para dar início às investigações.

Entretanto, há uma grande crítica a esse procedimento, porque ele exige da vítima a consciência instantânea de que ela foi violentada, o que nem sempre ocorre”, diz a DeFEMde. “Por isso é muito comum que vestígios materiais e lesões físicas desapareçam antes da vítima se dar conta do que ocorreu ou, mais ainda comum, o tempo que vítima precisa para ter coragem para denunciar – lembramos que a maior parte dos casos de violência sexual é cometida por conhecidos e as vítimas têm medo de denunciá-los.

As juristas lembram que esse procedimento padrão não abarca a importância do acolhimento para a vítima, “que muitas vezes se encontra sozinha, culpada e com vergonha”. Por isso, existem redes de acolhimento, que podem ser encontradas no Mapa do Acolhimento, e há centros municipais de acolhimento, como os centros de Referência da Mulher na cidade de São Paulo, por exemplo.