Prefeitura de Lauro de Freitas

Funcionária da Prefeitura de Lauro de Freitas ganha quase 50 mil em um ano sem trabalhar

Em todo o país, é cada vez mais frequente serem apontados pela imprensa e pelo poder público, casos estarrecedores de pessoas que recebem dinheiro público, sem exercer a função a qual está sendo indicada com nomeação de um cargo em qualquer órgão público e, parece que na Prefeitura de Lauro de Freitas, não está sendo diferente.

Nessa terça-feira, 28 de junho, recebemos uma denúncia onde a esposa do pastor Antônio Cintra, presidente da Assembleia de Deus em Eunápolis, estaria há quase um ano na folha de pagamento da prefeitura Municipal de Lauro de Freitas que fica há 700 km de sua residência. A pastor Agnete recebe quase 4 mil reais por mês SEM TRABALHAR.

Agnete Santana Damaceno Cintra, mais conhecida como pastora Agnete, esposa do pastor Antônio Cintra, pastor presidente das Assembleias de Deus em Eunápolis, está nomeada desde julho de 2021 como CAD 5 ASSESSORAMENTO DIRETO, recebendo um salário mensal de R$ 3.770,36 para assumir uma carga horária de 40 horas semanais, mesmo morando há quase 700 km de sua residência em Eunápolis, onde já reside há 10 anos.

Segundo informações, Agnete Santana reside em Eunápolis há cerca de 10 anos e se quer compareceu em algum momento em Lauro de Freitas para registro de ponto ou para desempenhar quaisquer forma de relacionamento com o seu suposto ambiente de trabalho.

É possível ver vídeos e fotos onde a pastora e seu esposo Antônio Cintra, em eventos religiosos demonstrando fervor no meio aos membros da igreja. Será que conseguem deitar em seus travesseiros todos os dias e dormir? Mais uma situação triste que escandaliza o nome da Igreja. Família de pastores como esse, não agravando a todos, é que fazem muitos não acreditarem naqueles que estão verdadeiramente fazendo a obra.

Quem é o padrinho político da funcionária que mora tão tão distante? Isso vai sobrar para o prefeito de Lauro de Freitas que emprega alguém que mora tão distante.

Projeto de Lei

O Senado Federal irá analisar um projeto de lei (PL 3/2021) que altera o Código Penal e torna crime a conduta de receber remuneração enquanto funcionário público fantasma. A condição é caracterizada quando o indivíduo ocupa cargo, emprego ou função pública sem desempenhar, de forma habitual, o trabalho junto à Administração Pública.
A proposta do senador Styvenson Valentim (PODEMOS – RN) estabelece uma pena de prisão de 2 a 12 anos, além de multa, para quem cometer o ato de ser funcionário público fantasma.

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