Ex-namorado pede abraço de despedida e dá 13 facadas

Ex-namorado pede abraço de despedida e dá 13 facadas…

Ex-namorado tentou reatar o namoro com estudante de 24 anos, que negou qualquer possibilidade dos dois voltarem. Em seguida, ele pediu um abraço de despedida e a golpeou com 13 facadas

A jovem Whailly Michele Mendes da Silva, de 24 anos, foi covardemente atacada pelo ex-namorado na noite do último sábado (4), em Ibitiúva, distrito de Pitangueiras, interior de São Paulo.

Leia mais: Mãe é condenada por alugar filho de 9 anos para pedófilos 

Maycon Felipe de Oliveira Francisco, de 19 anos, pediu um abraço de “despedida” e golpeou a jovem com 13 facadas. Segundos antes, ele havia tentado reatar o namoro com Michele, mas ela negou qualquer possibilidade dos dois voltarem.

O agressor passou dois dias foragido e só se apresentou à polícia na tarde de ontem. Whailly Michele foi socorrida, encaminhada ao hospital e, até a tarde desta segunda-feira (6), seu quadro de saúde era considerado ‘estável’.

Uma prima da estudante, Suelen Cristina da Silva, que presenciou todo o ato, contou em depoimento à Polícia Civil que a vítima e o rapaz tiveram um relacionamento de seis meses, que teria terminado após ela ter sido maltratada por ele.

Na noite do crime, Maycon foi à procura da estudante, insistindo para que voltassem. Ele ainda teria dito que havia sido posto para fora de casa pela mãe e que queria morar com Whailly, que, por sua vez, deu uma negativa como resposta.

Quando a jovem consentiu em dar o abraço de despedida no ex, ele a atacou com facadas no peito, braços, cabeça e costas. O acusado só parou quando Suelen interveio. Whailly foi levada para o hospital e passou por uma cirurgia.

Feminicídio

O Brasil deixou de julgar 10.786 casos de assassinos de mulheres em 2017 porque a quantidade de casos ultrapassa a capacidade da justiça brasileira em punir os responsáveis pelos crimes, segundo um estudo divulgado.

“O volume de processos é maior que a capacidade da Justiça de julgar responsáveis pelos crimes. O ano de 2017 terminou com 10,7 mil processos de feminicídio sem solução da Justiça”, lê-se no relatório “O Poder Judiciário na Aplicação da Lei Maria da Penha – 2018”, elaborado pelo Conselho Nacional (CNJ) de Justiça.

Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), o Brasil é responsável por 40% dos crimes de feminicídio na América Latina e ocupa o sétimo lugar no mundo entre as nações onde mais mulheres são mortas em casos relacionados com a violência de gênero.