Estratégia brilhante de Lula assusta Globo

Estratégia brilhante de Lula assusta Globo

O grupo Globo descobriu, assustado, a estratégia eleitoral de Lula. O portal G1 ouviu Marcelo Ribeiro, ex-ministro do TSE, e Francisco Emerenciano, especialista em direito eleitoral, sobre as possibilidades da candidatura do ex-presidente e descobriu uma estratégia brilhante, que, segundo a maior consultoria de risco político do mundo, vai funcionar.

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A coluna do jornalista Clóvis Rossi na Folha de São Paulo deste domingo 5 de agosto trouxe uma notícia que a grande mídia brasileira escondeu.

Rossi disse, literalmente, que “O Eurasia Group, consultoria de risco político, bate mais palmas do que os convencionais para o candidato que o PT vier a lançar se Lula for mesmo vetado. Terá ‘grandes chances relativas de ir ao segundo turno’, diz [o Grupo Eurasia] em nota desta semana”

O Eurasia Group, para quem não sabe, é uma consultoria de risco político com escritórios em Nova York, Washington, DC, Londres, Tóquio, São Paulo, São Francisco e Cingapura. A empresa é considerada “a maior consultoria de risco político do mundo”.

Consultorias de risco político são utilizadas por grandes investidores internacionais para saberem quais são os riscos de investir neste ou naquele país de acordo com as chances de cada grupo político ascender ao poder.

No Brasil, porém, pouca gente sabe do que os banqueiros e investidores nacionais e internacionais estão cansados de saber: que Lula e o PT têm uma estratégia infalível para vencer as eleições de 2018. Uma estratégia que Ciro Gomes aparenta não ter tido inteligência para entender.

Nas semanas anteriores, a revista Veja e o jornal O Estado de SP descobriram essa estratégia quando entrevistaram o presidente da  seção de Direito Eleitoral da OAB-SP, Silvio Salata, e a especialista em Direito Eleitoral Karina Kufa. Outro especialista na matéria que tem tratado disso é Luiz Fernando Casagrande Pereira.

Agora, o portal G1 procura outros especialistas e descobre a mesma coisa que Veja e Estadão.

Como se vê, Lula pode estar na eleição até pelo menos meados de setembro. Até lá, se houver confirmação da inelegibilidade provisória de hoje, o PT pode trocar de candidato colocando o vice que Lula escolher na cabeça de chapa.

E, se Lula conseguir disputar a eleição e não for diplomado por rejeição posterior do TSE à sua candidatura, haverá que fazer outra eleição presidencial e, aí, não se tenha dúvida de que quem votou em Lula na primeira eleição votará em seu substituto na segunda.

Fonte: blogdacidadania