Menina pede socorro à mãe pelo WhatsApp ao ser estuprada por padrasto

Menina pede socorro à mãe pelo WhatsApp ao ser estuprada por padrasto

Um homem de 39 anos é procurado pela Polícia Civil suspeito de ter estuprado a enteada, de 13 anos, na última segunda-feira (25). A vítima se trancou no banheiro da residência para fugir do autor e pediu socorro à mãe por uma aplicativo de mensagens: “mãe, vem logo, mãe”, diz em um dos pedidos de socorro. Menina pede socorro à mãe pelo WhatsApp ao ser estuprada por padrasto.

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O caso ocorreu em Araçariguama, cidade do interior de São Paulo, na região metropolitana de Sorocaba, a 55km da capital paulista, com cerca de 20 mil habitantes. A Polícia Civil informou ao BHAZ que o homem tem um relacionamento com a mãe da vítima há cerca de dois meses. A mulher trabalha como empregada doméstica e saiu, ontem, às 5h para o serviço.

A filha de 13 anos ficou, então, sozinha com o homem de 39 anos. Ainda durante a manhã, segundo a polícia, ocorreu o crime sexual. Imagens do celular da menina mostram o desespero da vítima, que se trancou no banheiro e pediu socorro à mãe.

“Mãe, termina com ele. Ele me coisou, mãe. É serio, vem pra casa. Por favor, mãe, estou dentro do banheiro. Mãe, me respondeeeeeee, por favor”, suplica a menina. “Mãe, vem logo, mãe. Por que quando eu preciso de você, você não responde?”.

Menina pede socorro à mãe pelo WhatsApp ao ser estuprada por padrasto Menina pede socorro à mãe pelo WhatsApp ao ser estuprada por padrasto

Quando recebeu os pedidos de socorro, a mãe foi imediatamente para a residência. Quando chegou lá, o homem já tinha fugido por uma mata situada ao lado da residência. Desde então, ele está desaparecido. A Polícia Civil de Araçariguama informou que um inquérito foi instaurado para investigar o caso. Até o momento, seis testemunhas foram ouvidas.

A polícia aguarda o laudo pericial que apontará o que aconteceu com a vítima. Entretanto, a corporação trabalha com a hipótese de que a adolescente tenha sofrido um estupro com conjunção carnal. Desta forma, o suspeito seria enquadrado no crime de estupro de vulnerável.

A adolescente e a mãe não foram incluídas em programas de proteção a testemunhas, mas, mudaram de residência, com medo de que o agressor volte para casa.