Eleita para comandar Lauro de Freitas, Débora Régis alerta para o caos nas finanças e questiona a capacidade da atual gestão de regularizar as contas.
por Léo de Topó
A prefeita eleita de Lauro de Freitas, Débora Régis, trouxe à tona uma análise preocupante sobre o estado financeiro do município durante uma declaração na última quarta-feira (4). Em tom crítico, Débora revelou o acúmulo de dívidas na prefeitura e expressou incertezas sobre como a atual gestora, Moema Gramacho (PT), conseguirá encerrar seu mandato sem enfrentar possíveis consequências legais.
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“Eu sei que o primeiro ano [da minha gestão] não vai ser fácil. Vai ser um ano onde nós vamos pegar uma cidade cheia de dívidas”, declarou Régis. Ela relatou ter recebido diversas queixas de empresários e fornecedores que possuem contratos com a prefeitura, muitos deles com pagamentos pendentes. “A cada dia, vários empresários, várias pessoas que têm contrato dentro da prefeitura tentam chegar até mim porque têm quatro, cinco, seis ou até oito faturas atrasadas. Inclusive, faturas muito baratas, e ainda assim estão devendo.”
A prefeita eleita também questionou as estratégias da atual administração para lidar com as finanças municipais. “Eu não sei qual é o milagre, eu não sei qual vai ser a mágica que a atual prefeita vai ter e vai fazer para fechar as contas dela, pra que ela não fique inelegível. Porque quem contraiu a dívida no exercício do mandato tem que ser responsabilizado”, afirmou Débora.
A futura gestora também enfatizou a importância da responsabilidade fiscal, destacando que, caso as contas não sejam fechadas, os órgãos fiscalizadores precisarão agir. “Se não fechar, eu quero ver se vão sentar nas contas da prefeita nos órgãos fiscalizadores. Porque, até onde eu estou vendo, ela não vai ter mágica pra conseguir fechar essas contas.”
A transição de governo em Lauro de Freitas promete ser marcada por desafios financeiros e pela necessidade de estabelecer soluções concretas para garantir a estabilidade econômica do município. Débora Régis, que assume o cargo com grandes expectativas, terá de lidar com um cenário fiscal delicado enquanto busca implementar suas promessas de campanha.
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