Em 2014, mais um crime, dentre tantos outros, chocaram mais uma vez a população brasileira. Em Brasília, o lutador de jiu-jitsu Daryell Dickson Menezes Xavier abusou e matou de forma cruel o enteado Miguel Estrela, que tinha apenas 1 ano e 11 meses. Assim que foi descoberta a autoria do crime, o lutador foi levado para a cadeia. Como existe uma lei conhecida por poucos, que é a regra da prisão, Xavier foi abusado por outros 20 detentos. Na prisão, os detentos não aceitam crimes pedófilo, contra crianças e mulheres, dessa maneira, o destino de todos abusadores e pedófilos acaba sendo praticamente o mesmo dentro das prisões.

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Assim que entrou na cadeia, em Brasília, Xavier teria sido recepcionado pelo grupo de detentos, animados em dar a sua pena para o acusado. Mesmo se mantendo em silêncio durante todos os depoimentos, o lutador recebeu diversas agressões, não apenas físicas, como também sexuais. Quando foi levado para a unidade de atendimento do Presídio de Taquatinga, as autoridades relataram que o suspeito estava com ferimentos graves. Mas, o socorro não durou muito tempo. Quando voltou para o recinto que compartilha com outros presos, os pontos de recuperação foram todos arrebentados pelos outros detentos.

O julgamento aconteceu apenas em junho de 2015. Na audiência, foi a primeira vez que Xavier decidiu se pronunciar. Primeiro, o homem afirmou que ficou em silêncio por recomendação da defesa e alegou que não teria participado do crime. No entanto, as autoridades contavam com provas concretas, que levaram o acusado a ser julgado em 22 anos e 8 meses de prisão. Além disso, descobriu-se que em 2008, Xavier teria tido ligação com tráfico de drogas.

pedófilo

Depois do julgamento e das agressões, Xavier foi levado ao Complexo Penitenciário da Papuda. O faixa roxa em jiu-jitsu estaria no local também atuando como cantineiro. O presídio fica em São Sebastião, no Distrito Federal. Não há mais informações se outros detentos voltaram a torturar e abusar do pedófilo condenado.

Via News365