ONU

Decisão da ONU exige que a Rússia retire suas tropas e acabe com a guerra; 141 países votaram a favor, China se absteve

A Assembleia-Geral das Nações Unidas (ONU) aprovou nesta quarta-feira, 2, uma resolução que condena a Rússia pela invasão à Ucrânia, que já chega ao seu sétimo dia. 141 países votaram a favor, incluindo o Brasil. Cinco foram contrários e 35 se abstiveram. A reunião, feita de forma emergencial, foi convocada pelo Conselho de Segurança para discutir a situação do Leste Europeu. A resolução deplora a invasão da Ucrânia nos termos mais fortes e condena a decisão do presidente Vladimir Putin de colocar suas forças nucleares em alerta, e exige que a Rússia retire suas tropas e acabe com a guerra. Para aprovação, era necessário que 2/3 dos países votassem a favor. A China, que já tinha dado indícios que apoiaria a Rússia mas na terça-feira fez declarações indicando que mudaria de lado, se absteve.

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Foram quase três dias de conversas extraordinárias para chegar até essa decisão. A decisão também lamentou a decisão da Rússia em reconhecer a independência dos territórios de Donetsk e Luhansk, realizado no dia 21 de fevereiro, e consideraram essa ação como “uma violação da integridade territorial”. O resultado foi bem recebido pela maioria das pessoas que estavam presentes no local que aplaudiram quando foi anunciado o veredicto. O embaixador da União Europeia, Olof Skoog, parabenizou o resultado que ele classificou como histórico e disse que “o governo russo está cada vez mais sozinho. A Rússia escolheu a agressão. O mundo escolheu a paz”, declarou.

Linda Thomas-Greenfield, representante dos Estados Unidos, também se posicionou dizendo que “hoje o mundo falou com uma voz clara e unida contra uma guerra injustificada e inaceitável”. Complementando suas palavras, ela disse que a Rússia está cada vez mais isolada e sozinha e que o custo continuará a aumentar até que ela ceda. O secretário-geral da ONU, António Guterres, também se pronunciou e disse que com essa decisão eles enviam uma mensagem alta e clara: “cessar as hostilidades na Ucrânia agora, silenciar as armas agora, abrir as portas para o diálogo e a diplomacia agora”.

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