Chacina em Portão

Chacina em Portão aconteceu após bandidos não acharem verdadeiro alvo, diz polícia

Cinco pessoas foram baleadas e mortas, sendo três da mesma família

A chacina que aconteceu no bairro de Portão, em Lauro de Freitas, na região metropolitana de Salvador (RMS), aconteceu porque os atiradores não encontraram o real alvo do crime, segundo o que informou a polícia. De acordo com as investigações, os homens que atiraram contra as vítimas estariam procurando uma mulher, membro de uma facção rival.

Os homens teriam ido atrás da mulher, no sábado (18), no entanto, ela conseguiu fugir. Um adolescente de 15 anos que estava no local foi baleado no peito e morreu. Não se sabe se eles estavam juntos. Após o ataque, os homens seguiram para outra rua em busca da suspeita, mas como não a encontraram, atiraram contra moradores que estavam sentados em um banco, em frene a uma casa. Cinco pessoas foram baleadas e mortas, sendo três da mesma família.

Investigação

A polícia suspeita que a chacina aconteceu após os atiradores não encontrarem o real alvo do crime. Três suspeitos foram mortos em confronto com a polícia, no domingo.

De acordo com a polícia, os homens que atiraram contra as vítimas estavam à procura de uma mulher, que seria membro de uma facção rival a dos suspeitos. A identidade dela não foi revelada. Segundo a polícia, o crime foi motivado por disputas de tráfico de drogas.

A ação começou na Rua Santo Antônio, onde estavam a mulher e um adolescente. Ela conseguiu fugir, mas o jovem identificado como Pablo Ferreira dos Santos, de 15 anos foi baleado no peito. Ele morreu ainda no local. A polícia não informou se eles estavam juntos.

Depois do ataque, os homens seguiram para Rua Boca da Mata, a cerca de 1,4 km da Rua Santo Antônio. Nessa via, os suspeitos procuraram a mulher e não encontraram. Eles então atiraram contra moradores que estavam sentados em um banco, conversando na frente de uma casa.

Seis pessoas, ao todo, foram baleadas, sendo que três são da mesma família: uma tia e dois sobrinhos. Uma moradora da localidade, que não quis se identificar, era vizinha das vítimas e contou os momentos de terror vividos durante o tiroteio.