Lauro de Freitas

Cerca de 300 professores de Lauro de Freitas enfrentam atrasos salariais e protestam por solução

 por Léo de Topó

Na última sexta-feira (6), professores da rede municipal de ensino de Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, protagonizaram um protesto para reivindicar o pagamento de salários atrasados. Cerca de 300 profissionais, contratados pelo Regime Especial de Direito Administrativo (Reda), foram impactados pela situação, que causou insatisfação e mobilizou a categoria.

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Os educadores se concentraram na recepção do Centro Administrativo da Prefeitura de Lauro de Freitas (Calf) para cobrar celeridade no pagamento dos valores referentes ao mês de novembro, que ainda não haviam sido creditados. Segundo Valdir Silva, presidente do Sindicato dos Trabalhadores em Educação da Rede Pública Municipal de Lauro de Freitas (Asprolf), o problema foi sentido principalmente pelos professores contratados.

“Ontem (5), o município realizou o pagamento dos servidores efetivos, mas deixou de lado os professores ‘redas’, que já vêm enfrentando dificuldades financeiras. É uma situação que exige atenção imediata”, destacou Silva.

O atraso, segundo o sindicato, vai contra o acordo estabelecido entre a gestão municipal e os profissionais da educação, que previa o pagamento até o segundo dia útil do mês. No entanto, um decreto publicado recentemente pela prefeita Moema Gramacho (PT) alterou o prazo para até o quinto dia útil, o que gerou desconforto entre os professores.

“Essa alteração unilateral desconsidera as dificuldades financeiras enfrentadas pelos trabalhadores, principalmente em um período de alta nos custos de vida”, pontuou Silva.

Após a mobilização no Calf, a prefeitura efetuou o pagamento dos professores que ainda estavam sem receber. A solução foi anunciada no final do dia, trazendo alívio para os profissionais, mas também reforçando a necessidade de diálogo e previsibilidade na relação entre o executivo municipal e os servidores.

O caso evidenciou a importância de políticas de gestão que priorizem o respeito aos trabalhadores e ao cumprimento de acordos firmados. O sindicato promete continuar atento a qualquer situação que afete os direitos dos profissionais da educação e planeja novas ações, caso episódios como este se repitam.

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