Crise sem precedentes em Lauro de Freitas: cidade enfrenta caos absoluto, rombo bilionário e serviços essenciais colapsados na reta final da gestão de Moema Gramacho.
por Léo Barros
A situação de calamidade em Lauro de Freitas, na Região Metropolitana de Salvador, virou um pesadelo para seus moradores e um desafio para as autoridades. O município, que já enfrentava dificuldades estruturais, agora vive uma crise sem precedentes, com a administração da prefeita Moema Gramacho (PT) chegando ao fim de sua gestão em um cenário de caos absoluto.
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Nas últimas semanas, a cidade tem se tornado um verdadeiro reflexo de abandono. As ruas estão tomadas por montanhas de lixo, evidência clara de uma gestão que não consegue sequer garantir o básico para sua população. A coleta de resíduos foi interrompida em diversas regiões, e o acúmulo de lixo se espalha por avenidas e bairros. “É um absurdo. Vivemos no meio do lixo e nada é feito. Isso já se tornou insuportável”, desabafa um morador, enquanto outros confirmam a insalubridade do ambiente.
A crise não para por aí. Servidores públicos estão sem receber seus salários, alguns há meses, enquanto o município se afunda em um mar de dívidas. Funcionários terceirizados e até mesmo agentes da saúde se veem obrigados a cobrar publicamente pelos pagamentos pendentes. “Não temos como viver assim. A prefeita prometeu mundos e fundos durante a eleição, mas agora estamos na pior”, desabafa um funcionário da saúde, visivelmente angustiado.
O buraco financeiro em Lauro de Freitas é assustador. Fontes indicam que o rombo pode superar R$ 1 bilhão, um valor que coloca em risco o funcionamento de serviços essenciais para o município. Auditorias do Tribunal de Contas e promotores de Justiça já estão investigando a origem de tanto dinheiro desviado e mal gerido.
A população de Lauro de Freitas, que já vinha sofrendo com o abandono e com a má gestão ao longo dos últimos anos, agora se vê à mercê de um colapso total. O caos é visível em cada esquina, em cada bairro e em cada serviço público. Não há mais silêncio. Vídeos e posts nas redes sociais estão denunciando, com imagens fortes, as condições precárias da cidade. Funcionários de diversas áreas reclamam da falta de pagamento e da incerteza sobre o futuro.
Nas redes sociais, a revolta é generalizada. Imagens de ruas cobertas por lixo se espalham rapidamente, enquanto vídeos de funcionários pedindo o pagamento de seus salários viralizam. O povo, cansado e desesperado, já não sabe mais a quem recorrer. Enquanto isso, a gestão municipal segue de portas fechadas, sem dar explicações claras sobre a situação.
O Ministério Público e o Tribunal de Contas estão de olho em Lauro de Freitas. Auditores e promotores de Justiça já estão investigando a gestão da prefeita Moema Gramacho do PT, que, ao que tudo indica, pode responder por sérias irregularidades. A possibilidade de uma intervenção judicial na cidade, para que a ordem seja restaurada, já está sendo discutida nos bastidores.
A cidade, que já foi vista como uma das mais promissoras da Bahia, agora parece estar prestes a desabar em um mar de erros administrativos e falta de compromisso com a população. O que restará de Lauro de Freitas quando a atual gestão finalmente deixar o cargo? Uma cidade falida e desamparada, ou a chance de reconstrução, se o novo governo conseguir salvar o que ainda resta?
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