Bolsonaro obriga Globo a pagar R$ 358 milhões em impostos sonegados

Bolsonaro obriga Globo a pagar R$ 358 milhões em impostos sonegados

O presidente Jair Bolsonaro acionou a Receita Federal para iniciar a execução da dívida da Tv Globo por meio da justiça federal, referente aos impostos sonegados desde 2002. O Valor chega a mais R$ 358 milhões. A emissora tem 30 dias para efetuar o pagamento sob pena de ter os bens penhorados para o pagamento da dívida e perder a licença de transmissão podendo sair do Ar. O ato foi publicado no Diário Oficial da União nesta terça-feira, dia 08. Bolsonaro obriga Globo a pagar R$ 358 milhões em impostos sonegados

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A Receita Federal conclui que Globo usou onze empresas em paraísos fiscais para sonegar impostos pela compra de direitos de transmissão das Copas do Mundo de 2002, 2006, 2010 e 2014. DARF, a ser recolhido por emissora de João Roberto Marinho e seus dois irmãos, é de R$ 358 milhões.

ENTENDA O CASO

As Organizações Globo montaram “uma intrincada engenharia”, que envolveu o uso de onze empresas abertas em paraísos fiscais, para sonegar impostos a ser recolhidos em razão da compra dos direitos da transmissão exclusiva da Copa do Mundo. A empresa de João Roberto Marinho e seus dois irmãos procurou “disfarçar” essa aquisição em investimentos em participações acionárias em companhias no exterior. A conclusão está no Termo de Verificação e de Constatação Fiscal, datado de 25 de julho de 2006 e assinado pelo auditor Alberto Sodré Zile. O documento da Receita Federal foi obtido com exclusividade pelo site O Cafezinho, do jornalista Miguel do Rosário, e divulgado nesta quarta-feira 8.
O auditor da Receita federal conclui que foram sonegados impostos a partir de uma base de cálculo de R$ 732,5 milhões. Os Darfs e multas correspondentes a nove operações, feitas desde junho de 2002, correspondem a R$ 358 milhões. O funcionário da Receita apurou que a Globo usou nada menos que 11 empresas em paraísos fiscais no exterior para “disfarçar” a compra dos direitos da transmissão da Copa em participações em companhias estrangeiras. A operação foi qualificada como “de intrincada engenharia” pelo auditor.