BATCU

Nomeação polêmica e dança “Batcu” geram controvérsia no Ministério da Saúde.

por Léo de Topó 

O Ministério da Saúde do Brasil recentemente se viu envolto em um episódio inusitado que ganhou grande atenção da mídia e das redes sociais. Andrey Lemos, diretor do Ministério da Saúde, foi exonerado de seu cargo após ter assumido a responsabilidade pela apresentação de uma dança controversa chamada “Batcu” durante um evento oficial da pasta. No entanto, o que muitos não sabiam é que Andrey Lemos foi nomeado para o cargo pelo ex-presidente Jair Bolsonaro no governo passado.

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Andrey Lemos é funcionário público desde 2015 e ocupou uma vaga de membro-titular no Comitê Nacional de Combate à Tortura por três meses em 2019. Esse comitê é uma estrutura vinculada ao Ministério da Mulher, Família e Direitos Humanos, liderado na época pela senadora Damares Alves.

De acordo com informações obtidas através do Portal da Transparência, Andrey Lemos sempre esteve lotado no Ministério da Saúde como tecnologista. No entanto, entre julho e outubro, ele foi nomeado pelo ex-presidente Jair Bolsonaro para assumir um cargo de destaque.

Nas redes sociais, Andrey Lemos se descreve como fundador da União Nacional de Lésbicas, Gays, Bissexuais, Travestis e Transexuais (UNALGBT) e como doutorando em Saúde Coletiva, além de possuir um mestrado em Políticas Públicas.

Após a exoneração relacionada à controversa apresentação da dança “Batcu,” Andrey Lemos permaneceu no Ministério da Saúde. Em 17 de janeiro do ano corrente, ele assumiu a diretoria do Departamento de Promoção da Saúde da Secretaria de Atenção Primária à Saúde do Ministério da Saúde, cargo que ocupou até sua demissão recente.

A reação à apresentação da dança “Batcu” no evento oficial do Ministério da Saúde foi negativa e inesperada. A ministra Nísia Trindade, que estava ausente do evento, pediu desculpas em um vídeo publicado nas redes sociais, expressando surpresa pelo ocorrido e reiterando o compromisso do Ministério da Saúde em refletir a conduta e a orientação da pasta e do governo liderado pelo presidente Lula.

Nesse contexto, Andrey Lemos assumiu a responsabilidade pelo incidente e foi exonerado de suas funções. Até então, ele recebia um salário bruto de R$ 20,68 mil. O episódio do “Batcu” continua a gerar discussões sobre o Ministério da Saúde e a nomeação de seus funcionários em meio a mudanças políticas e culturais no Brasil.

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