Ataque em massa contra Bolsonaro

Ataque em massa contra Bolsonaro revela falência e desespero do jornalismo no país

Nas últimas semanas o candidato do PSL, Jair Bolsonaro, tem sido alvo de matérias que nitidamente revelam um grau de tendenciosidade jamais visto no jornalismo do país.

Não são uma, duas ou três matérias abordando cada passo do presidenciável Jair Bolsonaro, mas várias por dia, publicadas por veículos como o UOL, o portal G1, VEJA, Folha e Estadão, apenas como exemplo, todas trazendo informações com alguma distorção, omissão ou má interpretação dos fatos relacionados ao candidato. Ataque em massa contra Bolsonaro.

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O portal UOl, por exemplo, foi um dos veículos que repercutiram largamente a informação de que “Bolsonaro decide não participar de novos debates com adversários”. Todavia, a própria matéria informa que a suposta declaração foi transmitida por Gustavo Bebiano, presidente do PSL, e não pelo candidato. Ou seja, o título não corresponde à realidade, já que Bolsonaro não fez tal afirmação.

Com um pouco mais de atenção, observa-se que o “não participar” se referiu, na verdade, ao embate que promovido pela Jovem Pan e não aos demais. Mas o título da matéria, entretanto, faz o leitor entender de forma generalizada a não participação, como também fizeram o G1, o EXTRA e a VEJA com o título “Bolsonaro não deve mais participar de debates com adversários”.

Agora a informação divulgada é outra. Tanto a VEJA como o UOL, por exemplo, dizem que “Bolsonaro recua..”, decidindo participar dos debates. A matéria apresenta um jogo de disse-me-disse, fazendo parecer uma coisa com a fala do presidente do PSL, Gustavo Bebiano, e outra com a opinião do próprio Bolsonaro.

A intenção obvia nisso é confundir o leitor através da indução de pensamento mediante o título da matéria. Uma vez lido o título, o leitor desatento já possui uma conclusão, especialmente se não tiver o trabalho de ler o conteúdo da “reportagem”, o que a maioria não faz.

Eles temem perder o controle de uma agenda cultural e econômica

O exemplo acima é apenas um dos inúmeros que você pode agora mesmo encontrar se acessar alguma dessas mídias. Quando a informação não é distorcida, ela é especulativa e fútil, como no caso em que Bolsonaro pergunta a uma criança se ela sabe atirar.

“O candidato do PSL à Presidência da República nas eleições 2018, Jair Bolsonaro, voltou nesta quinta-feira, 23, a ensinar uma criança a fazer um gesto de ‘arma’ com a mão em um ato público de campanha. A um garoto que estava em seus braços com a farda infantil da Polícia Militar, o presidenciável disse: ‘Você sabe atirar? Você sabe dar tiro? Atira. Policial tem que atirar'”.O leitor comum talvez não perceba alguns termos que de forma muito sutil induzem a noção de erro cometido pelo candidato, como por exemplo, “foi flagrado”. Na linguística, palavras trazem consigo determinadas impressões que são associadas durante a leitura. “Flagrar”, por exemplo, está associado ao crime e à imoralidade. Esta é a impressão que “soa” na mente do leitor menos crítico.

Se o jornalismo ético, imparcial e responsável já faliu no Brasil, cabe ao povo procurar os veículos que atendem suas expectativas e ajudar no crescimento deles, divulgando esses contrapontos. O que não podemos é ter a ingenuidade de confiar nas mesmas fontes, pois caso contrário seremos o eterno país do carnaval e do futebol.
Fonte: opiniaocritica