Bassuma alega inocência

Bassuma alega inocência: ‘Calúnia terrível’

Ao bahia.ba, ele disse que denúncia foi “gesto de vingança” da mãe da criança após separação

Alvo de uma ação judicial sob acusação de estuprar uma filha adotiva, hoje com 4 anos, o ex-deputado federal Luiz Carlos Bassuma, 62, diz já ter sido inocentado em todas as esferas. Bassuma alega inocência

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O caso, que estaria correndo em segredo de Justiça, foi revelado nesta terça-feira (14) pelo programa Que Venha o Povo, da TV Aratu.

Segundo a emissora, a denúncia foi feita pela mãe da menina, Ayla Queiroz, que procurou a Delegacia Especializada de Repressão a Crime Contra Criança e Adolescente (Derca). O casal está separado há dois anos e, segundo ela, juntos, adotaram a criança ainda bebê.

“Calúnia terrível. Processo iniciou em dezembro de 2017. A denunciante Ayla, inconformada com a separação e num triste gesto de vingança, usa nossa filha adotiva provocando mais traumas com essa criminosa falsa denúncia. Fui completamente inocentado em todas as esferas: delegacia, Ministério Público, Justiça. O relatório do MP comprovando toda a mentira tem 24 laudas”, escreveu Bassuma ao bahia.ba por meio de um aplicativo de mensagem.

“Estou há mais de 500 dias sem ver minha filha. A denunciante está há 4 meses foragida, descumprindo três mandados de busca e apreensão emitidos pela 7° Vara de Família”, diz o ex-deputado.

De acordo com o relato de Ayla ao Que Venha o Povo, o ex-companheiro teria abusado sexualmente da filha por diversas vezes: na casa dele, quando a criança ia passar os fins de semana; no caminho da escola, quando ele ia buscá-la de carro e até mesmo dentro da casa dela, onde tinha livre acesso.

Trajetória política

Em sua trajetória política, Bassuma foi vereador, deputado estadual, deputado federal, além de candidato a prefeito de Salvador e ao governo da Bahia.

Filiou-se a siglas como PT, PV, PMDB, PEN, PROS, PTdoB e Avante, do qual ainda faz parte.

Em 2008, o então deputado petista e adepto à doutrina espírita gerou polêmica na Câmara em dezembro de 2008. À época, posicionou-se contrário à legalização do aborto no país e propôs a a abertura da chamada “CPI do aborto” de modo a investigar a prática clandestina. Desagradou uma ala feminista  acabou expulso do partido.