quem pagou o advogado de Adélio

PF descobre quem pagou o advogado de Adélio

Jair Bolsonaro não se conformou com a decisão da Justiça de absolver Adélio Bispo por considerá-lo inimputável. “Jogadinha de ser maluco”, chegou a dizer Bolsonaro sobre o veredicto. PF e quem pagou o advogado de Adélio?

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Vai gostar menos ainda do que a PF tem a dizer sobre outra investigação, desta vez acerca de Zanone Júnior, o advogado do seu esfaqueador. Bolsonaro já disse mais de uma vez que o suposto mandante da facada estaria por trás do pagamento dos honorários do advogado.

Zanone sustentou desde o início que o dinheiro para defender Adélio lhe foi dado por “um religioso de Montes Claros (MG)”, que não queria aparecer. Só que a investigação da PF, em fase final, aponta para uma novidade: ninguém pagou pela defesa. O advogado resolveu assumir o caso de graça e inventou uma história.

A motivação foi a mesma que o levou a defender gratuitamente Bola, o ex-policial que se envolveu no caso do goleiro Bruno. Zanone queria faturar com os holofotes de um caso supermidiático.

O caso

Um atentado foi cometido contra o militar da reserva e político brasileiro Jair Bolsonaro durante sua campanha eleitoral para a presidência do Brasil em 6 de setembro de 2018. O crime ocorreu na cidade de Juiz de Fora, Minas Gerais; o autor foi Adélio Bispo de Oliveira, de 40 anos, natural de Montes Claros em Minas Gerais, que desferiu um golpe de faca no candidato.

As redes sociais contribuíram para o aumento da polarização. No final de 2013, a direita se uniu em torno da questão da corrupção. Os que estavam na esquerda se atentaram aos programas sociais e serviços públicos. À medida que os partidos políticos começaram a colocar essas questões na frente e no centro de suas plataformas, a esquerda e a direita se separaram mais ainda. Em agosto de 2016, o impeachment de Dilma Rousseff dividiu as linhas partidárias, tornando a polarização maior ainda.