BRASILEIRO

Crise no governo brasileiro: Impostos em queda, déficit em ascensão e empresas em dificuldades

por Val Soares / Estatística, Economia e Ciência Política.

Conforme análises na arrecadação dos impostos federais com a economia brasileira apontando sinal de retração cheguei à conclusão de que teremos tempos difíceis pela frente, já que o governo federal ainda não acertou a mão (LULA é habilidoso), mas insiste em não cortar na pele e apostar em sempre gastar mais do que arrecada e também com uma previsão pessimista de fechar o ano de 2023 com um DÉFICIT PRIMÁRIO superior a R$ 100 Bilhões.

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• Junho/2023, queda de -3,4%, valor arrecadado foi de R$ 187,47 Bilhões.
• Julho/2023, queda de -4,2%, valor arrecadado foi de R$ 203.558 Bilhões.
• Agosto/2023, queda de -4,1%, valor arrecadado foi de R$ 172,78 Bilhões.
• Setembro/2023, queda de -0,34%, valor arrecadado foi de R$ 174,31 Bilhões.

O total de quedas consecutivas nos últimos 4 meses já somam o montante de R$ 35 Bilhões.

A arrecadação total não foi pior devido a arrecadação do PIS/COFINS que obteve um alta de R$ 2,63 Bilhões sobre a tributação dos combustíveis, a GASOLINA passou de 29% para 35,3%, uma alta de 6,3%, e o ETANOL passou de 12,9% para 18,8% com uma alta de 5,9%.
Como o governo federal não gera nenhuma receita, pelo contrário somente gasta, e a única maneira de colocar mais dinheiro em caixa é aumentar a carga tributária sobre produtos e serviços, para assim arrecadar mais.
Infelizmente a população que não tem veículos, pouco estão preocupadas com o aumento desses combustíveis, contudo o mais interessante, é que com o aumento deles, isso tudo acaba caindo sobre todos os alimentos e consecutivamente seus clientes, já que todos os mercados varejistas e atacadistas, acabam remarcando os preços dos seus produtos, de acordo com a volatilidade dos preços das cargas transportadas por caminhões ou outros.

Todas as quedas ocorridas nas arrecadações federais são bastante preocupantes, pois elas acabam impactando nas tomadas de decisões para os seus devidos ajustes, segue abaixo esses dados:

Imposto sobre importação, queda de -12,63%.

Com a chamada “REMESSA CONFORME” criada para taxar as compras internacionais, como a SHEIN, ALIEXPRESS, SHOPEE, MERCADO LIVRE etc., que o governo federal criou tentando arrecadar mais, o tiro acabou saindo pela culatra e essa arrecadação acabou caindo, já que compras abaixo de U$ 50,00 dólares que antes somente pagávamos o frete, agora somos taxados em no mínimo 17% sobre o ICMS do estado local, mas se essa compra passar dos U$ 50,00 dólares, esses impostos ganham SUPERPODERES e vão parar acima dos 92%.

IPI – Imposto sobre produtos industrializados, queda de -4,17%.

São aqueles produtos da indústria nacional ou na importação, que usamos no dia a dia, como: remédios, roupas, alimentos, livros etc.

IRPF – Imposto de renda sobre pessoas física, queda de -1,76

Pessoas com rendimento anual acima de R$ 28.559,70, ou com valor médio mensal de R$ 2.379,97.

IRPJ – Imposto de renda pessoa Jurídica, queda de -16,84%.

Esse imposto é pago pelas empresas e essa aí foi a bomba para o governo, já que é um forte indicativo de que as empresas estão tendo prejuízos e consecutivamente pagando menos impostos ou não tendo condições de pagar.

CSSL – Contribuição social sobre Lucro líquido, queda de -12,93%.

Este imposto somente é pago por empresas do SIMPRES NACIONAL, LUCRO PRESUMIDO ou LUCRO REAL, ficando isentos os microempreendedores individuais (MEIs), entidades filantrópicas, recreativo, educacional e científico.
Ou seja, mais uma vez um indicativo que as empresas estão em sérias dificuldades.

CADERNETA DE POUPANÇA.

Já essa entrou para a história, com um saldo negativo de R$ 86,2 Bilhões, somente até o mês de setembro/2023, nunca vimos isso acontecer, desde o começo da série histórica de 1995.

ENDIVIDAMENTO PESSOA FÍSICA E JURÍDICA.

Total acumulado de inadimplência até agosto/2023 já somam R$ 198,83 Bilhões.
PESSOA FÍSICA – O total de empréstimos de pessoa física até o momento, chega ao montante de R$ 3.36 Trilhões, com uma inadimplência de 4,10%, com até 90 dias de atraso, total acumulado de inadimplência é de R$ 137,77 Bilhões.

PESSOA JURÍDICA – O total de empréstimos de pessoa jurídica até o momento, chega ao montante de R$ 2,16 Trilhões, com uma inadimplência de 2,70%, com até 90 dias de atraso, total acumulado de R$ 58,40 Bilhões.

VAREJISTAS / PETROBRÁS.

As maiores varejistas do país, MAGAZINE LUIZA, AMERICANAS e CASAS BAHIA, juntas já perderam 4,7%, saldo negativo de R$ 9,4 Bilhões em valor de mercado junto a BOLSA DE VALORES, Já a estatal PETROBRÁS, perdeu sozinha mais de 6,0%, o que equivale a R$ 33 Bilhões em valor de mercado somente essa semana, devido a política de interferência e manobras realizadas pelo conselho da empresa.

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